Sexta-feira, 4 de agosto de 2006 - 23h54
- Estamos trabalhando para viabilizar recursos para a construção de passarelas de pedestres em todos os municípios nos quais foram realizadas obras de duplicação na BR-364. Ao mesmo tempo já estão sendo desenvolvidos no estado os trabalhos do Programa de Sinalização das Rodovias Federais Pro Sinal, que vão privilegiar na primeira etapa as estradas federais nas zonas urbanas das cidades rondonienses. Apesar do excepcional ganho da BR em termos de segurança é claro que as mudanças que a duplicação exige acabam por interferir na rotina das comunidades. A realidade rondoniense não difere das demais cidades brasileiras nas quais os trabalhos foram e estão sendo executados. Em Porto Velho e Candeias nós estamos trabalhando no projeto alternativo capaz de pelo menos reduzir as dificuldades sem prejudicar a segurança. A Prefeitura de Porto Velho entendeu isso e já manifestou seu apoio ao projeto. Mas o mesmo, lamentavelmente, não parece estar acontecendo em Candeias. É possível que as autoridades e população em geral não tenham sido convenientemente informadas sobre o que será ali realizado.
O comentário é do superintendente do Dnit, José Ribamar da Cruz Oliveira, que ontem lamentou a tragédia ocorrida na estrada, a 70 quilômetros de Candeias, aonde sete pessoas perderam a vida num violento acidente. Ele disse que os choques frontais são justamente os causadores do maior número de vítimas, conforme comprovam as estatísticas da Polícia Rodoviária Federal. E esclareceu que graças à proteção central das rodovias duplicadas com as barreiras, chamadas "New Jersey" pelos técnicos, isso não aconteceria em Porto Velho ou Candeias. "Felizmente a proteção existe, já que nas zonas urbanas as possibilidades de agravamento com uma colisão como aquela seriam muito maiores. Não se pode esquecer que nas cidades a BR é utilizada pelo tráfego rodoviário e pelo tráfego urbano situações absolutamente distintas além de motocicletas, coletivos, bicicletas e pedestres. Não custa lembrar que a própria duplicação começou a ser viabilizada pelo deputado Miguel de Souza, através de emendas parlamentares, depois de outra tragédia, ocorrida há quatro anos em frente ao acesso à Faro, quando quatro estudantes foram vitimados".
Ribamar Oliveira disse que o município de Candeias irá ganhar não somente um retorno, previsto para a região central, em frente ao posto. Será construído um segundo retorno, no início da duplicação, na chamada "estaca 9". Sem ele, toda aquela região de acesso a bairros densamente povoados ficaria prejudicada, o que acabaria por intensificar o tráfego de veículos no centro comercial do município. Os representantes de Candeias na reunião em que foi apresentado o projeto alternativo - o secretário de Administração Wilson Filho e o presidente da Câmara, vereador Djalma da Silva - entenderam perfeitamente a situação. Eles pediam a localização do retorno em frente à rua Ayrton Senna. Mas ficou esclarecida a impossibilidade legal da mudança, já que a legislação determina um espaçamento mínimo entre os retornos. Ademais, os veículos inclusive caminhões pesados continuariam a fazer o balão no final da duplicação, com péssimas condições de segurança.
Candeias vai ganhar também uma passarela para pedestres, uma nova ponte e dois grandes bueiros para escoamento das águas que normalmente alagavam a região central a cada chuva. "É evidente que num primeiro momento a rotina do município será alterada, problema que somente poderá ser solucionado com a construção de vias marginais ao leito da BR. O Dnit está aberto inclusive ao financiamento de projetos nesse sentido. O prefeito Roberto Sobrinho já está trabalhando em busca desses recursos para Porto Velho. É preciso que as autoridades de Candeias município comecem a trabalhar para viabilizar a obra também lá. Mas estamos certos que, em relação ao projeto original da duplicação, Candeias será incomparavelmente melhor atendido." concluiu o superintendente do Dnit.
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