Quarta-feira, 22 de agosto de 2012 - 16h23
Servidores do João Paulo II relataram hoje ao presidente do Sindsaúde, Caio Marin, a forma como o hospital vem sendo administrado e da maneira quase ditatorial como vem sendo tratados pela direção geral.
Segundo os servidores, o diretor Carlos Caieiros, coronel aposentado da PM, impôs um regime militar no trato com os funcionários e tem extrapolado na missão de administrar o hospital, situação que perdura desde a época em que assumiu o cargo há quatro meses.
De acordo com o relato dos servidores a situação do hospital continua a mesma e, ao que parece, a nova direção está preocupada em perseguir do que trabalhar em prol do funcionamento da unidade. São situações corriqueiras que estão refletindo no atendimento à comunidade.
Um dos fatos relatados pelos servidores é a “caxiagem” na distribuição do tíquete alimentação. Há servidores que ficam sem comer porque preferem extrapolar seu horário de almoço em prol do atendimento. Passou das 13 horas, os servidores não obtém mais tíquete e são obrigados a custear almoço do próprio bolso.
Com dinheiro na conta e com autonomia financeira, situação do João Paulo II continua a mesma
O problema da saúde de Rondônia é falta de gestão, não de dinheiro. A frase foi dita hoje pelo presidente do Sindicato da Saúde, Caio Marin, durante reunião com servidores no pronto-socorro João Paulo II, o maior hospital de emergências do Estado.
De acordo com o líder sindical, desde 2 de agosto, a unidade de saúde já goza de autonomia orçamentária e financeira (vide quando edital ao lado), mas a situação caótica do hospital em nada mudou nos últimos quatro meses.
Superlotação, falta de medicação, acompanhantes dormindo em baixo dos leitos, pacientes espalhados pelos corredores e dormindo no chão ao lado do necrotério, centrais de ar queimadas, falta de bebedouro, são algumas das situações que teimam em perdurar na atual administração.
“Antes a atual direção culpava a greve dos trabalhadores da saúde. A greve acabou e os problemas continuam se agravando dentro do hospital. São situações que já foram amplamente denunciadas na mídia, inclusive pela Justiça e Conselho Regional de Medicina, mas que continuam sem solução. Será que a culpa é dos servidores ou incompetência da Secretaria de Saúde?”, questionou.
Caio frisou ainda que a situação pode piorar, pois em outubro finda o prazo dado pelo movimento grevista no acordo judicial que suspendeu a greve para que o Governo encaminhe para a Assembleia Legislativa o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos servidores da Saúde. “A greve foi apenas suspensa, mas poderá retornar. Estamos alertando ao Governo que não iremos ceder caso ele não cumpra o que foi acordado. O secretário Gilvam Ramos vem sistematicamente fugindo dos nossos apelos e isso poderá levar a categoria à realização de um novo movimento paredista”, disse.
Na semana passada, Caio Marin reuniu-se com o chefe da Casa Civil, Juscelino Amaral, para tratar do assunto. Segundo Caio, Juscelino disse que está apenas aguardando o envio da Minuta do PCCR para encaminha-la a Assembleia Legislativa. “O problema é que o sindicato ainda não foi chamado para acompanhar os anexos da proposta que está sendo elaborada. Isso pode gerar um precedente perigoso, porque os valores do PCCR podem estar diferentes dos apresentados no Tribunal Regional do Trabalho. Se a proposta for diferente, a categoria pode entrar em greve e o sindicato acionar judicialmente o Estado”, completou.
Ao finalizar, Caio lembrou que a autonomia orçamentária e financeira das unidades de saúde estaduais foi aprovada, inclusive, em Plenário pelo Conselho Estadual de Saúde, órgão responsável pelo controle social das verbas do SUS. Disse ainda que no processo 0003836-75.2012.8.22.0000, o Estado está ciente de que se não cumprir com os acordos, a categoria irá paralisar as atividades por tempo indeterminado. “Dessa vez, acho que até a Justiça no dará razao. O Estado ganhou prazo de 180 dias para as mudanças pertinentes e até agora nada o fez. Já garantiu, inclusive a autonomia das unidades, mas até agora os servidores estão vivendo na base da promessa”, finalizou.
Outro problema relatado é a falta de bebedouro no posto de enfermagem. Os servidores passam momentos difíceis sem beber água para não preterir ao atendimento de pacientes internados. Os servidores estão revoltados com a situação do hospital e pediram a intervenção do sindicato na questão.
O presidente Caio Marin procurou a direção do hospital, mas segunda a secretário do gabinete informou que o coronel estava em reunião em outro local e à tarde voltaria para casa em Ariquemes. A reunião com o diretor foi marcada para as 14 horas dessa quinta-feira.
Segundo Caio Marin, os tíquetes alimentação sempre foram entregues aos servidores através na Gerência de Nutrição, conforme escala de plantão, mas atualmente, a atual direção está exigindo a presença de cada servidor na Administração sob a desculpa de ser uma exigência do Tribunal de Contas.
“A situação do servidor do João Paulo II já é difícil até pela estrutura do hospital. Obrigá-los a alguns procedimentos administrativos que em nada resolvem, torna o trabalho ainda mais penoso. Os servidores sentem-se desprestigiados, os pacientes sem atendimento momentâneo e o hospital na mesma situação de abandono”, ressaltou.
Fonte: Marcos Santana
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