Terça-feira, 28 de janeiro de 2014 - 19h22
“O porto é minha segunda casa. Estou bem feliz fazendo o que faço e não me imagino trabalhando em outro lugar. Só saio daqui em um caixão ou prá aposentadoria.” É dessa forma apaixonada que o conferente de cargas, Amazonas Santiago de Oliveira, 40 anos, define suas atividades no Porto Organizado de Porto Velho.
A paixão se justifica. O envolvimento de Amazonas Santiago com o trabalho no porto começou bem cedo. Aos 11 anos de idade! Quando o terminal portuário ainda era administrado pela antiga Portobrás. “Antigamente não tinha mão de obra qualificada e as empresas tinham uma carência muito grande de pessoal. Por isso comecei cedo”, diz sobre o emprego precoce.
Primeiro, atuou como ajudante portuário na função de “maniqueiro” (pessoa que engata e desengata a carreta em cima da balsa). Depois foi trabalhar como vistoriador fazendo inspeções nas cargas transportadas pelos veículos.
Hoje trabalha monitorando o acesso de pessoas e veículos ao cais flutuante. É dele a responsabilidade de checar se quem vai ao cais está de capacete, sapatos adequados, dentre outros requisitos.
Além de ser feliz, exercendo o que gosta, Amazonas se orgulha do local onde trabalha. Observou, bem de perto, todas as mudanças que ocorreram no Porto da Capital nas últimas três décadas e é testemunha fiel dos avanços e conquistas alcançados.
Viu a movimentação de carga saltar das modestas 50 mil toneladas, há trinta anos, para quase 3.400.000 milhões em 2013. E sabe reconhecer o empenho do Governo do Estado e da diretoria da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (SOPH) para obter estes resultados.
“Nos últimos três anos, houve muitos investimentos do governo estadual. Hoje o porto tem outro nível e uma estrutura de embarque e desembarque maior do que tinha antes. Muita gente, antes, deixava de investir no porto. Hoje, tudo está se modernizando por causa dos recursos aplicados”, destacou.
O conferente de cargas espera que as mudanças estruturais realizadas no Porto e os investimentos em novos equipamentos continuem a atrair mais empresas. “Esses anos todos que estou aqui, percebi que tem muita gente que ainda não sabe reconhecer a principal característica do porto: que é contribuir para o desenvolvimento do Estado. É aqui se escoam milhares de mercadorias para o Brasil e para o mundo e se gera impostos para Rondônia”.
Para o diretor-presidente da SOPH, Ribamar Oliveira, todos os investimentos realizados na infraestrutura portuária seriam nulos, não fosse o empenho, a garra e a paixão de pessoas como o conferente Amazonas, “que fez do Porto a sua segunda casa e, com seu trabalho, contribuiu ao longo dessas três décadas para o desenvolvimento do Estado de Rondônia”, destacou.
Oliveira acrescentou ainda que irá se empenhar para garantir novos avanços para o trabalhador portuário, a exemplo do concurso, que está com as inscrições abertas, e que irá prover 26 novos postos de trabalho no Porto Organizado da Capital. “Penso que temos que lutar pela preservação de direitos, avanços sociais e a defesa do porto público”, encerrou.
Dia do trabalhador portuário
O dia do Trabalhador Portuário foi instituído pela portaria nº 062/1991 da antiga Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH). A data remete a 28 de janeiro de 1808, data em que Dom João VI assinou a Carta Régia da Abertura dos Portos às Nações Amigas.
A assinatura do documento foi de extrema importância para o país, pois implicou no fim do monopólio português sobre o comércio no Brasil. Após essa data, produtos de outros países poderiam ser desembarcados nos portos brasileiros, como também os produtos daqui poderiam ser comercializados em outras nações.
Texto: Josi Gonçalves / Decom
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