Sexta-feira, 18 de dezembro de 2009 - 20h15
Para Walter Waltenberg, presidente do Sinjur cria factóides e falta com a verdade
O desembargador Walter Waltenberg Silva Junior, vice-presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, desqualificou as afirmações do presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sinjur), Israel Borges, que disse, em informativo encaminhado por e-mail aos delegados sindicais, e em público, durante manifestação ocorrida em frente ao edifício-sede do TJ, nesta sexta-feira (18) que fora ameaçado pelo desembargador.
O vice-presidente desmentiu a versão do sindicalista e disse que não houve ameaça de espécie alguma. A advertência feita ao sindicalista foi em relação às consequências da realização da manifestação em frente ao prédio do Tribunal. O desgaste provado por mais uma manifestação desnecessária, faria com que Walter Waltenberg tornasse público o pensamento que tem, de uns tempos pra cá, a respeito de Israel enquanto sindicalista. "Antes de fazer tal afirmação, pedi, inclusive, que o presidente do sindicato gravasse o que eu iria falar. Disse a ele, diretamente, tudo o que pensava: o plano foi gestado no Tribunal, o foi em homenagem aos servidores, e a Desembargadora Presidente o apresentou, pessoalmente, ao Governador e ao Presidente da Assembléia.O Presidente Cássio comprometeu-se com o Pleno a encaminhar o plano no fim do recesso legislativo. Assim, não há sentido em paralisar nada, muito menos perturbar com carro de som o trabalho no Tribunal. Felizmente, nossa conversa foi testemunhada, porque ele resolveu mentir sobre isso também", afirmou o desembargador.
Para o desembargador, o movimento sindical é justo e digno, quando trata dos interesses da categoria e o faz de forma objetiva e honesta, sem ter como fim somente a exposição na mídia. Porém, ressaltou o magistrado, o presidente do sindicato não tem um motivo concreto para tirar servidores do trabalho, e promover barulho na porta do tribunal. "Basta ver que convoca paralisações que não acontecem, marca reuniões completamente vazias, onde se vê apenas cadeiras empilhadas e sindicalistas emprestados de outras categorias. É que nossos servidores tem mais o que fazer, e não tem razão alguma para paralisações ou greves."
Segundo o magistrado, a atitude do presidente do sindicato não traz nenhum benefício aos servidores, apenas fecha os excelentes canais que ele mesmo tinha com a administração. "O Tribunal Pleno votou pela aprovação do PCCS porque nossos servidores são realmente bons e merecem ser reclassificados e requalificados, e não para atender manifestações feitas de última hora com o objetivo questionável de ligar o ato administrativo à 'pressão' do sindicalista", esclareceu. "Foi uma iniciativa particular e privada da Desembargadora Zelite, ainda mais aperfeiçoada pelo Pleno, durante as discussões finais."
Decepcionado com a atitude do sindicalista, o desembargador desabafou: "Não o admiro enquanto presidente do Sindicato, pelo contrário, suas 'lutas' são desnecessárias, tendo em vista que todas as 'exigências' do Sindicato já estavam na pauta de prioridades da Administração do Tribunal¿. O PCCS representa um aumento salarial de quase 50% para muitos do quadro funcional e as ilações sobre a Administração não ofuscam os resultados obtidos pelos servidores do Judiciário, que trabalham, independente da representação que têm, para fazer a Justiça mais célere do país.
Para o desembargador, Israel Borges usa o nome dos servidores e cria factóides em busca de promoção indevida, e parece ter o objetivo de utilizar essa exposição para candidatar-se nas próximas eleições.
Fonte: Ascom/TJRO
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