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Deputados firmam acordo com grevistas para reverter leis


Deputados firmam acordo com grevistas para reverter leis que retiram direitos dos trabalhadores em educação

Uma comissão formada por sete deputados estaduais iniciou na noite de quarta-feira (08/08) um processo de negociação com o comando de greve dos trabalhadores em educação, liderado pela direção do SINTERO, visando reverter as leis prejudiciais à categoria, aprovadas pela Assembléia Legislativa.

Pelo acordo, assinado pelos deputados estaduais Tiziu, Ribamar Araújo, Professor Dantas, Néri Firigolo, Jesualdo Pires, Maurão de Carvalho e Ezequiel Neiva, e por uma comissão representante dos trabalhadores em educação, os parlamentares se comprometeram a apresentar na sessão desta quinta-feira (09/08) uma proposição legislativa buscando modificar as restrições impostas ao recebimento da gratificação de incentivo ao magistério.

Os deputados também intermediarão negociação com o Executivo sobre a reposição salarial, com o compromisso de votarem uma indicação de reajuste com base nos números levantados pela comissão de parlamentares com representantes dos trabalhadores. Além disso, faz parte do acordo a liberdade de acesso dos trabalhadores em educação em greve à galeria da Assembléia Legislativa. Em contrapartida, os manifestantes concordaram em passar a noite fora do prédio, mas vão poder entrar à vontade para acompanhar as sessões e poderão ocupar todo o prédio novamente caso o acordo não seja cumprido.

Nesta quinta-feira a greve ganhou novas adesões em todo o Estado, após o comunicado do governo se recusando a dialogar com os trabalhadores em educação. O argumento oficial de que não há recursos para repor as perdas salariais não convenceu os trabalhadores nem à sociedade, já que o governo tem recursos para aumentar o salário dos secretários de estado em 73% e dos diretores de escolas em até 116%, além de sustentar a criação de quase seis mil cargos comissionados com salário médio de R$ 2.500,00.

A paralisação atinge, em média, 60% das escolas em todo o Estado. Os maiores índices de adesão foram registrados em Cacoal, Vilhena, São Francisco do Guaporé, Costa Marques, Rolim de Moura e Alta Floresta. Em Porto Velho alguns diretores de escolas estão usando de pressão para tentar desqualificar o movimento. A diretora da Escola Barão do Solimões, no centro de Porto Velho,acusou o comando de greve de promover baderna, enquanto professores daquela unidade denunciam a falta de administração na escola.

Também foram registrados casos de assédio moral por parte de diretores das escolas Capitão Cláudio, Risoleta Neves e Tancredo neves, todas em Porto Velho.

A principal concentração encontra-se em Porto Velho, onde os trabalhadores em educação estão acampados em frente à Assembléia Legislativa.

Fonte: Adércio Dias

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