Domingo, 8 de maio de 2011 - 20h22
Por unanimidade os deputados aprovaram em primeira votação o reajuste de 8% concedido pelo governo do Estado aos servidores, sendo 6% retroativo a abril e mais 2% a partir de outubro, além de um aumento de 100% no auxílio saúde a partir de outubro, passando de R$ 75,00 para R$ 150,00. O projeto foi duramente criticado pelo vice-presidente da Assembleia, deputado Hermínio Coelho (PT).
“O governador foi eleito com votos dos servidores dizendo que sua administração seria diferente. Era enganação, porque está sendo a mesma história. Na campanha ele se reuniu com policiais militares onde foram feitos mais compromissos não cumpridos. O presidente de uma associação de policiais foi à imprensa reclamar e prenderam o rapaz”, disse Hermínio.
O parlamentar lembrou que inicialmente havia sido proposto 6% para todos os servidores, incluindo os comissionados, mas na Assembleia foi proposto que as gratificações para cargos de confiança não fossem reajustados, para que os funcionários efetivos tivessem um aumento maior. “O governador deixou os comissionados de fora e deu um reajuste pequeno”, acrescentou.
Hermínio Coelho disse que votaria a favor do reajuste proposto pelo governo do Estado, mas alegou que nem sabia por que estava agindo assim. “Eu deveria votar contra. Isso não é aumento, é correção de inflação. Não concordo com isso”, detalhou.
Logo em seguida o líder do governo, deputado Edson Martins (PMDB) disso que o governador é uma pessoa séria, e que se o reajuste de 8% na é o ideal, é o que pode ser concedido neste momento. “Com o reajuste haverá um impacto de R$ 200 milhões na folha de pagamento. O governo federal também dá reajustes pequenos no salário mínimo e demora meses na discussão”, argumentou.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valter Araújo (PTB) disse que o encaminhamento feito pela Casa de Leis foi para que um reajuste salarial de 10%, mas o governo negociou com os sindicatos e fez um acordo. Já o deputado Jesualdo Pires (PSB) disse que os parlamentares participaram de forma ativa da discussão do acordo.
O deputado Adelino Follador (DEM) disse concordar com Hermínio Coelho, deque o reajuste é pequeno, mas alegou que é preciso observar a Lei de Responsabilidade Fiscal. “Se a transposição (de servidores para a folha de pagamento da União) for aprovada haverá condições de dar outro reajuste”, destacou.
Valter Araújo lembrou que, com a concessão do reajuste de 8%, ainda haverá uma perda salarial de 31% no salário dos servidores estaduais.
Fonte: ALE/RO
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