Quinta-feira, 28 de abril de 2011 - 20h01
A atuação da secretária Mírian Sperafico à frente da Sejus (Secretaria de Justiça) foi criticada pelo deputado Jean Oliveira (PSDB) na sessão plenária desta quinta-feira (28) na Assembleia Legislativa. Segundo o parlamentar, as aspirações dos agentes penitenciários e dos sócios educadores não estão sendo realizadas “porque a secretária se perdeu no comando da administração do órgão público, já que até o PCCS (Plano de Carreira, Cargos e Salários) não foi elaborado e encaminhado para votação na Assembleia”.
Jean disse que não gostaria de fazer isso, visto que é um aliado ao Governo e que a categoria sempre lutou para ter um de seus agentes na direção da Sejus. “Não posso me calar diante do que está acontecendo. A secretária Mírian, que se perdeu com o tamanho do orçamento da Sejus, passou a perseguir seus colegas de trabalho. Uma série de acontecimentos desagradáveis aconteceu nestes quatro primeiros meses da administração da secretaria responsável pelo sistema prisional de Rondônia. Mírian passou a ser vilã, já que até então era tida como heroína. O salário do agente penitenciário não chega a mil reais. Não é diferente a situação do sócio educador e ela demonstra que está apenas preocupada com o salário que ganha em um mês e que corresponde ao que ganha um agente no período de um ano”.
Mas o mais grave, conforme as denúncias levadas a público pelo deputado Jean Oliveira, são as perseguições praticadas pela secretária contra quem discorda de sua maneira de administrar. “Quem discorda é exonerado. O ex-gerente da cadeia pública de Alta Floresta, Reginaldo Silva, perdeu o cargo porque levou ao conhecimento do Ministério Público o que vinha acontecendo em seu local de trabalho. A exoneração aconteceu por discordância da maneira de trabalho implementada.
Fora isso, Fábia Rodrigues da Rocha foi nomeada diretora do Semiaberto da Sejus de Alta Floresta, a partir de 1º de janeiro de 2011, conforme publicação no “Diário Oficial” do Estado de 12/04/2011, e nunca apareceu no local de trabalho. José Andrade foi nomeado chefe de núcleo da coordenadoria de atendimento ao adolescente em conflito com a lei da Sejus, de Alta Floresta, também a partir de 1º de janeiro de 2011, publicado no “Diário Oficial” de 07/02/2011, e esse cidadão se encontra preso pela Interpol até hoje na Bolívia e, logicamente, nunca foi encontrado em seu local de trabalho. Essas mazelas não podem continuar sendo praticadas, já que os agentes penitenciários depositaram tanta confiança na agente e hoje secretária Mírian”, observou o parlamentar.
Jean demonstrou preocupação para com uma possível paralisação dos agentes e sócios educadores. Pediu maior participação do Sindicato da categoria. Citou que não faz oposição, mas que não vai ficar calado ao ver mazelas sendo praticadas. “Não vou aceitar posicionamentos como a da secretária Mírian. O que ela vem fazendo é indefensável e espero que ela trabalhe pelo PCCS da Sejus. Aliás, a Assembleia Legislativa ainda não votou o PCCS porque ele ainda não chegou para ser apreciado pelos deputados. Espero que a categoria cobre mais da secretária. O governador também precisa colocar uma pessoa que pense na categoria e no Estado. Não vou permanecer calado diante dos fatos. Sei que o governador Confúcio está bem intencionado, mas ele não pode permitir continuar dirigindo a secretaria quem está atrapalhando”.
O líder do Governo, deputado Edson Martins (PMDB), disse que é muito cedo para falar em mazelas na Sejus. Prometeu que irá fazer uma visita à secretária Mírian para saber o que está acontecendo. Já o presidente da Assembleia, deputado Valter Araújo (PTB), reiterou que o PCCS dos servidores da Sejus não chegou ao Parlamento Estadual e que está preocupado com a possibilidade de greve da categoria e lembrou que a população carcerária aumenta a cada dia e há déficit de agentes penitenciários e sócios educadores. O deputado Hermínio Coelho (PT) falou que não resta outra forma de se protestar a não ser como movimento porque os trabalhadores ganham tão pouco. “Não sei qual a razão de o Sindicato da categoria está demorando tanto para cobrar mais agilidade e decisão em favor de todos. Os trabalhadores da Sejus precisam ser respeitados, pois não se pode pagar apenas R$ 900 aos agentes penitenciários”, completou.
Fonte: ALE/RO – DECOM
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