Domingo, 17 de maio de 2015 - 05h17
Considerando a possibilidade da disseminação da ferrugem asiática, doença que vem causando muitos danos à sojicultura do Estado do Mato Grosso, o deputado Adelino Follador (DEM) pediu da tribuna da Assembleia Legislativa uma ação rápida do Instituto de Defesa Agrossilvopastoril (Idaron) em fiscalizar e fazer cumprir a Instrução Normativa nº 002/2017/MAPA, que prevê o período de descanso e recomposição do solo, o espaço de tempo entre uma safra e outra, para evitar a semeadura da chamada safrinha neste período.
Segundo Follador, pesquisas indicam que o plantio da safrinha, que ocorre exatamente no período de descanso e recomposição do solo, sem permitir o vazio sanitário, conforme prevê a norma do Ministério da Agricultura, está provocando o descontrole das condições orgânicas das áreas de lavoura, gerando por consequência o mal da ferrugem asiática, que vai se alastrando pelo Brasil afora com grandes prejuízos para o setor produtivo e para a economia do País.
O deputado citou a proximidade das áreas produtivas de Rondônia e Mato Grosso, Estado que é referência mundial na produção de soja e que há pelo menos três anos enfrenta uma árdua luta contra a doença. Segundo ele, Rondônia precisa ficar atenta, com a presença firme do Idaron na fiscalização, porque pelo menos um caso da ferrugem asiática já foi registrado na região de Ariquemes. Ali, como em praticamente todos os lugares do Estado, os produtores de soja estão aproveitando a adubação da safra anterior para semear a safrinha, sem obedecer ao período do vazio sanitário.
Follador disse que o Estado precisa se mover neste sentido e passar a zelar melhor de seu solo, que é um bem de todos. "Se não tomarmos uma providência, se o Idaron não se empenhar em fiscalizar o cumprimento desta instrução normativa enquanto é tempo, Rondônia corre o risco de inviabilizar sua produção de soja, já que o controle da doença é muito caro", disse, alertando que poucos produtores têm condições financeiras para realizar este controle.
O deputado disse, ainda, que não basta emitir uma instrução normativa, como fez o Estado em 2013 (IN n° 001/2013), se não há quem fiscalize seu cumprimento, ficando a mercê da vontade de cada produtor, visto que muitos sequer têm conhecimento da legislação ou simplesmente não se acham estimulados ou obrigados a cumpri-la. "Nossa posição como membro da Comissão de Agricultura, Pecuária e Política Rural visa pura e simplesmente alertar para a necessidade de fiscalização", arrematou.
Fonte: Ascom
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