Segunda-feira, 28 de maio de 2012 - 10h52
O município de Espigão do Oeste recebeu na tarde de quinta-feira, 24, os membros da Comissão Especial que discute a elaboração de uma legislação que regulamente a mineração em terras indígenas. O encontro reuniu cerca de 200 pessoas e aconteceu no plenário da Câmara de Vereadores.
Além dos deputados federais Padre Ton (PT-RO), presidente da Comissão e Édio Lopes, (PMDB-RR), relator, e procurador federal Reginaldo Trindade, participaram ainda o prefeito de Espigão, Célio Renato (PMDB), vereadores, Ministério Público, Sedam, CPRM e lideranças de pelo menos 11 etnias indígenas do Estado que se manifestaram nos debates.
O objetivo do seminário foi ouvir a comunidade indígena de Rondônia acerca do Projeto de Lei (PL 1.610/96), que trata do tema.
O deputado Padre Ton formou a mesa de autoridades e, na fala inicial, destacou as atividades já realizadas pela Comissão. O relator da matéria, deputado Édio Lopes, ressaltou o trabalho expressivo do deputado Padre Ton na comissão do PL 1.610.
Segundo o relator, Padre Ton tem atuado com seriedade e compromisso nos interesses de defender os direitos do índio, bem como os povos representados nas demais comissões que o mesmo faz parte na Câmara. “O Padre Ton tem se esforçado para entregar aos povos indígenas uma legislação à altura de seus merecimentos”, definiu Édio Lopes.
O alto nível da discussão fez com que o debate entrasse pela noite e as lideranças e autoridades do poder público contribuíram para o fortalecimento do projeto através de seus depoimentos. Um dos pontos da discussão foi à participação dos povos da floresta e os interesses da comunidade expressados em cada pronunciamento.
Ao final do seminário, o deputado Padre Ton declarou sua satisfação pela grandeza do debate produzido no encontro. “Pude hoje ouvir muitas contribuições que certamente irão colaborar na elaboração do projeto. Tenho certeza que o relator, deputado Édio, irá aproveitar muito do que foi discutido com as lideranças indígenas aqui em Espigão, para produzir o seu relatório final”, disse Ton.
Amplamente defendido pelos lideres indígenas, a proposta de que a comissão possa voltar ao estado, quando de posse do esboço do relatório, para que os próprios índios possam avaliar a alterações necessárias, Padre Ton e Édio Lopes deram garantias de que novas audiências serão realizadas para que o relatório final reflita os anseios das comunidades.
Já na sexta-feira, 25, uma equipe liderada por Padre Ton realizou uma visita à aldeia Cinta Larga, na reserva Roosevelt, palco da morte de 27 garimpeiros em 2004. A reserva é riquíssima em diamantes, da melhor qualidade e a visita em deu em função da necessidade de se conhecer melhor a real situação vivida por aquela comunidade. No calendário de atividades da comissão consta uma vista à Austrália e seminários em outros estados brasileiros.
Fonte: Mara Paraguassu
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