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Daniela diz que o questionamento ajuda mulher ter cidadania e dignidade


A adesão das mulheres à luta por políticas públicas que a valorizam e, conseqüentemente, amplie suas conquistas históricas, se dá pela atuação permanente em quatro áreas: a busca da cidadania plena e igualitária; trabalho; saúde e direitos sexuais e reprodutivos; e o combate sistemático à violência contra a mulher.

A defesa dessa linha mobilizadora é da deputada estadual Daniela Amorim (PTB) – única representante feminina na Assembléia Legislativa de Rondônia – durante participação, no início dessa semana, em Cacaulândia, da 1ª Conferência Intermunicipal de Políticas para Mulheres, onde falou sobre o Plano Nacional de Políticas para Mulheres (PNPM) em vigor no país desde 2005.

Nesse encontro, ela defendeu que para ampliar as conquistas obtidas pelas mulheres ao longo de décadas, é preciso maior envolvimento político delas na busca do acesso ao conhecimento – informações -, questionamento e avaliação do que vem sendo executado nos 52 municípios do Estado.

Para Daniela, o único modo de transformar as mulheres em atores sociais e políticos será por meio do exercício pleno da cidadania. "Nesse caso entendemos que se a mulher soubesse e usufruísse sua cidadania, com certeza não precisaria que o poder público formulasse políticas para ela se integrar na vida política, ter acesso aos bens e serviços públicos de atendimento especializado e de cotas", observa.
Ela defende ações urgentes no Estado com oferta de cursos profissionalizantes na cidade, campo e áreas indígenas; ingresso da mulher na reforma agrária, linhas de crédito, garantia dos direitos da trabalhadora doméstica, cotas de acesso para cargos de chefia, beneficiamento de empresas que partilhem da política de gênero, e combate à discriminação salarial no trabalho.

Para a saúde, a deputada defende as campanhas permanentes de prevenção do câncer de mama e colo do útero, sobre doenças sexualmente transmissíveis, e debate sobre as mudanças na maternidade e os discursos morais, principalmente contra a atividade sexual não reprodutiva, e humanizar o atendimento da saúde.

Com relação à violência, apesar de reconhecer avanços com a adoção da Lei Maria da Penha, que pune com rigor quem pratica violência contra a mulher, Daniela Amorim defende a capacitação dos profissionais que atendem a mulher em situação de violência; instalação de Delegacias de Defesa, Casa de Apoio, Centros de Referência, e Juizado específico em todas as unidades do Estado; adoção de um serviço de disque-denúncia e espaço específico para elas no IML quando no atendimento das vítimas da violência.

Fonte:  Yodon Guedes

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