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Crescimento do PHS é resultado de um planejamento, diz Herbet Lins



Herbert Lins, Presidente Regional do Partido Humanista da Solidariedade – PHS, paraibano, com apenas 34 anos de idade, professor, casado, um filho, radicado à quase quatro anosCrescimento do PHS é resultado de um planejamento, diz Herbet Lins - Gente de Opinião no Estado de Rondônia e sua formação política vêm desde adolescência no movimento estudantil e na militância partidária que exerceu na Paraíba. Com esse perfil, ele explica o rápido crescimento do PHS no Estado de Rondônia.


P – Como o senhor chegou a Rondônia e ao PHS?

R
– Vamos por parte, no PHS cheguei em 23 de julho de 2005, depois que a Vereadora da Capital e Presidente Regional do PSB, Nadja Palitot que tinha sido minha madrinha de casamento, me tirou o PSB no município de Cabedelo e a chance de fazer o Padre Noberto Vice-prefeito, numa chapa encabeçada pelo ex-prefeito Sebastião Plácido. Assim, atendi o apelo de Sebastião e fui coordenar sua campanha, perdemos por apenas 3% dos votos a prefeitura nas eleições de 2004, foi quando resolvi tirar umas férias. Como eu conhecia os filhos do Zé Renato da Emater de Nova Mamoré que estavam estudando em João Pessoa, decidi pelo convite deles de conhecer Rondônia, chegando aqui, decidi ficar e eles voltaram pra terminar os estudos. Por um instante pensei que tinha deixado a política.

P – E qual estratégia o senhor usou para fazer crescer o PHS de Rondônia então pouco tempo?

R
– Veja bem, Lênin afirmava que os partidos serviriam para fazer da vontade do povo uma realidade, assim, qualquer partido serviria para fazer uma revolução, logo depois ele viu que estava errado. Seguindo a sua segunda reflexão sobre partido, na atualidade sou um instrumento do partido e construí um grupo partidário, comprometido com as nossas bandeiras em defesa do humanismo e da solidariedade. Assim, só foi possível a construção desse grupo, a partir da confiança dos membros da Executiva Nacional, a experiência acumulada ao longo de 20 anos fazendo política, visita constante as nossas bases, da eleição do Vereador Jeferson PIPI em Alto Paraíso, conquista de novas lideranças a onde não tinha o PHS e os tumores que existiam no âmbito interno partidário que foram extirpados.

P – O senhor sempre afirmava que o PHS era da base aliada do Governo Cassol e a poucos dias o senhor tinha excretado os filiados que defendesse uma aliança com o PMDB e afirmou que o partido defendia o nome de João Cahulla para o Governo. Como fica agora a posição do partido em relação ao Grupo Cassol com a possível candidatura do Melki Donadon ao Governo do Estado pelo PHS?

R
– Eu já afirmei que sou um instrumento partidário e primeiramente tenho um compromisso com o meu partido. Desde que cheguei em Nova Mamoré, abracei o grupo Cassol, mais esse grupo nunca me abraçou. Venho de uma formação política e cultural da Paraíba, onde os grupos tratam os aliados com um copo d’água e não com conta gotas para matar a sede. Quanto a minha posição sobre o PMDB esta mantida, considero o maior partido de aluguel do Brasil, o próprio Senador Jarbas Vasconcelos afirmou que seu partido era corrupto. Quanto à entrada do Melki, isso foi conversado em junho, maturado em setembro e bem pensado nos três primeiros dias de outubro, em conjunto com a Executiva Nacional. Não dou um passo sem consultar o presidente nacional Paulo Robert Matos. Quanto ao apoio prévio à pré-candidatura ao governo do atual vice-governador João Cahulla (PPS), isso foi discutido internamente em convenção, como também foi discutido minha pré-candidatura ao senado. Então, o novo filiado, vai se apresentar sua tese em convenção nas cidades de Porto Velho, Ji-Paraná, Rolim de Moura, Cacoal e Vilhena, previstas para acontecer do dia trinta de outubro a primeiro de novembro, na programação da Caravana da Solidariedade com a presença do nosso pré-candidato a Presidência da República Oscar Silva e do nosso Presidente Nacional Paulo Roberto Matos.

P – Então o PHS rompeu com o grupo Cassol e o apoio a João Cahulla?

R
– Não rompi com nenhum grupo, como já afirmei, nunca estiveram conosco, apesar de nós estarmos com eles. O meu grupo é PHS e mais agora que filiamos o Melki Donadon, uma grande liderança política do Cone Sul. Quanto a João Cahulla (PPS) é meu amigo pessoal, como também é o deputado federal Eduardo Valverde (PT), ninguém vai fazer com que minha admiração e respeito deixe de existir por ambos. Mais tenho que afirmar que não faço política com ódio e segregação. Encaro a política de forma dinâmica, por isso considero o crescimento do PHS de Rondônia fruto de um resultado, a partir de um planejamento, pensado e executado por mim e por todos os nossos dirigentes municipais e filiados. Minha pré-candidatura ao senado esta mantida e a filiação do Melki Donadon, passou pelo crivo dos membros da Executiva Regional e sua pré-candidatura ao Governo de Rondônia, será colocada em apreciação para todos os filiados do PHS nas próximas convenções.

P – Para finalizar, quais os próximos rumos do PHS e já tem algum partido em vista para alianças?

R
– Primeiramente, todo o partido, ou seja, do filiado, dirigente e mandatário, devemos falar a mesma língua, defendendo as pré-candidaturas dos nossos deputados estaduais, federais, ao senado e ao governo. O segundo passo é da Militância partidária, que será levar o nome do Melki Donadon e Herbert Lins ao povo de Rondônia. O mesmo tem uma grande experiência administrativa, pois foi prefeito de Colorado do Oeste e Vilhena, ambas no Cone Sul do Estado. Já disputou campanhas para o Governo e ao Senado, assim, entendemos que ele preenche um vazio no cenário político regional como uma terceira via para o eleitor. O terceiro passo e o mais importante será buscar alianças com outros partidos, a partir da elaboração de um programa de governo com base nos princípios da solidariedade, essas conversas já tiveram início com o PMN, PT do B, PDT e o PC do B. É fundamental renovar e ampliar essas solicitações de apoio ao nosso projeto político, pois aprendi que se ganha eleição agregando, então vamos abrir dialogo com todas as demais forças políticas do Estado, seja ela, grande ou pequena, por isso não está descartado uma possível aliança com ninguém, desde que apóie o as nossas pré-candidaturas já colocadas.

Fonte: Ascom

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