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Consultoria estuda 'reengenharia' do Porto


Os 200 000 metros quadrados de área que compõem o Porto Organizado de Porto Velho - ponto de chegada das importações de sal mineral, fertilizante e cimento, e por onde exportam-se arroz, açúcar, brita, refrigerantes, soja em grão, torta e farelo, madeira bruta e compensada, carne processada e leite UHT - irá receber vultosos investimentos para a ampliação de sua capacidade de carga e descarga e a modernização de armazéns, pátios e instalações e aquisição de máquinas e equipamentos. 

Para projetar os cenários deste investimento, que deve chegar a R$ 25 milhões, a partir de 2008, a Secretaria de Estado da Agricultura, Produção e do Desenvolvimento Econômico e Social (SEAPES) firmou contrato no valor de R$ 132 mil com a empresa de consultoria PetCon, de Brasília (DF), vencedora de licitação aberta com este fim específico, para que sejam realizados os estudos e serviços necessários para a adequação, atualização e compatibilização do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento Portuário (PDZ) do Porto Organizado de Porto Velho. 

“Os estudos vão permitir a elaboração de um plano de desenvolvimento, incluindo expansão de acessos terrestres e aquaviários, locais de acostagem e armazenagem de trânsito, metas de desempenho operacional além de orientações sobre equipamentos e tecnologias de manuseio e estocagem de mercadorias, tanto as que são conteinerizadas como carga solta e a granel”, explica Marco Antonio Petisco, ressaltando que somente estudos técnicos especializados podem garantir que os investimentos alcancem o resultado esperado: “Este trabalho assemelha-se ao pré-projeto executivo de uma grande obra de engenharia, e deve ser concluída nos próximos 120 dias”. 

A importãncia da ampliação e modernização do Porto Organizado da capital pode ser avaliada por recentes indicadores econômicos, divulgados pelo IBGE e pela Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral (SEPLAN). Além de um Produto Interno Bruto (PIB) superior a R$ 12,9 bilhões, Rondônia teve um superávit de US$ 202 milhões na balança comercial em 2006 e, somente no acumulado de janeiro a julho deste ano, o saldo positivo soma US$ 195 milhões - ambos números recordes na história do Estado. 

Estes dados evidenciam a importância estratégica do porto para empresários, investidores, administradores e empreendedores que queiram fazer sólidos negócios na Amazônia ocidental. Articulado com a Hidrovia do Madeira, ele é peça-chave para integrá-la ao Meio-Oeste brasileiro, à Bolívia e às economias andinas (Chile, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela), países onde vivem 150 milhões de pessoas e de onde se descortina um dos maiores horizontes de mercado para as próximas décadas em todo o planeta. 

Área e infra-estrutura operacional - Para atender às 220 empresas exportadoras aqui sediadas, conforme cadastro da Gerência de Comércio e Indústria da SEAPES, o porto dispõe de 20 000 m2 de pátios de estacionamento e uma área asfaltada de 1 000 m2 para “reefers” com rede trifásica de 380V (contêineres frigorificados para embarque de carne congelada). O terminal de carga e descarga (“ro-ro”) tem duas rampas paralelas, um flutuante de acostagem de 115 metros de extensão com cinco berços, uma ponte metálica de 113 metros e um armazém-geral alfandegado de 900m2. O “set” de máquinas para carga/descarga é composto de um autoguindaste de 18 toneladas, um guindaste de pórtico de 6 toneladas; três gruas de 3 ton, duas empilhadeiras de 7 ton e pá-carregadeira, além de uma balança para aferição de carretas. 

Exportadores e importadores têm seu trabalho facilitado a partir da rede de fibra óptica, que integra on-line o despacho de documentos na Secretaria da Receita Federal (SRF), Banco do Brasil (BB) e Banco Central (Bacen), inclusive de operadores portuários como Maersk e NetLloyd, líderes mundiais presentes no Porto. 

O armazém alfandegado e a conexão 24 horas com o Siscomex agilizam o desembaraço aduaneiro e o recebimento de créditos sobre exportações, cujos prazos de movimentação financeira caíram drasticamente: o exportador pode contar com seus recebíveis em caixa em até 15 dias da data do embarque das mercadorias. 

Fonte: Decom

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