Domingo, 14 de novembro de 2010 - 06h23
Leia a íntegra do texto postado por Confúcio Moura em seu blog, onde reclama, inclusive, da falta de remuneração para sua equipe de transição e votações de projetos na Assembléia que podem aumentar a folha de pagamento, o governador eleito Confúcio Moura (PMDB) também critica o Governo do Estado pela falta de interesse pelo processo de transição. Em seu blog, o governador eleito diz que o ideal seria o Governo de Rondônia fazer como fez o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso quando transferiu o comando do Governo Federal para o então presidente eleito Lula da Silva.
“Governo não para nunca. Muda-se governador, mas, o governo continua. A instituição é perene e assim deve ser. Governador devido a seu tempo definido e limitado vai seguindo uma fila natural que comporá a história de um povo. E o que se espera de cada é que cumpra bem o seu dever e deixe o governo andar.
na sua marcha natural. No caso especial de Rondônia, que é um Estado novo, cada governador e a correspondente Assembléia Legislativa devem marcar suas existências na história com a maior altivez possível. Tudo fica registrado. Nada em governo é escondido, por mais, muitas vezes, queira camuflar. A coisa pública é pública mesmo. E assim deve ser”.
Espero receber o Estado dentro de um campo razoável de investimento. Também com suas contas ajustadas. Por mais que pareça ser um governo de oposição, o que mais quero fazer, é o que qualquer outro gostaria que se fizesse - trabalhar para servir ao povo. Prestar ao nosso povo melhores serviços de saúde, segurança, emprego e educação.
Não se pode guardar mágoa depois do jogo jogado. A campanha acabou. Cama de gato depois do jogo revela ressentimento e desapego pelo Estado. Estou vendo à distância uma série de votações na Assembléia, de projetos remetidos há muito tempo e votado agora no afogadilho do fim do ano. Não fica bem estas coisas. Dentro de um campo ético, bem fez FHC ao perder a eleição passado com seu candidato. Abriu o governo ao Lula, não remeteu mais nada ao Congresso, a não ser o Orçamento já ajustado entre eles e contribuiu e muito para o Lula tivesse conhecimento do Governo e pudesse formular suas estratégias iniciais de ações.
FHC fez bonito. Deixou, inclusive, um decreto regulando a transição em nível federal que se poderia por analogia seguir no Estado, até mesmo, permitindo a remuneração transitória da equipe de transição do governo vitorioso. O Tribunal de Contas do Estado produziu e muito bem uma Instrução Normativa para os Prefeitos rondonienses eleitos, orientando e recomendando o bom relacionamento entre o que sai e o que entra, com uma cabeça de altivez extraordinária.
Não há nada pior para um Deputado do que um governo em crise ou um governo ruim. Governo bom, deputado bom. Governo ruim, deputado ruim. O povo pune a todos. Por isso, nem de longe querendo meter o bedelho no rito e regimento da Assembléia, bonito e elegante seria, que todos os projetos que viessem a produzir impacto em folha de pagamento ficassem para o futuro governo decidir o melhor momento para as suas aprovações. Porque o Estado é de todos nós, o governo é de todos nós, e é bem sabido que votações importantes no imediato das campanhas, no geral, vem carregadas de um certo inconformismo ou mágoas, o que não deve, de jeito nenhum, no regime republicano ser argumento de pressa ou de troco. Porque Rondônia não pode parar. E não vai parar porque governo é atemporal” .(Confúcio Moura).
Fonte: Jornal Alto Madeira
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