Sábado, 30 de outubro de 2010 - 06h01
O candidato do PMDB ao governo de Rondônia, Confúcio Moura, disse não entender como alguém pretende governar um Estado sem saber o que são os projetos, as experiências e as propostas de educação integral no Brasil.
A incredulidade do peemedebista foi manifestada em resposta a uma acusação do governador João Cahulla (PPS), que disputa a reeleição, durante o debate desta quinta-feira (28), na TV Rondônia (Globo), em Porto Velho.
Na ocasião, Cahulla criticou Confúcio Moura por ter implantado a educação integral em Ariquemes e disse que a sua população estava insatisfeita com os projetos dessa natureza em andamento no município.
“Que insatisfação é essa se, depois que implantei esses projetos, fui reeleito com 73% dos votos do eleitorado de Ariquemes, saí da Prefeitura aprovado por mais de 70% da população e neste 1º turno a cidade me deu mais de 68% da votação?”, confrontou Confúcio Moura.
A iniciativa referida por Cahulla, segundo explicou depois Confúcio Moura, é o “Projeto Burareiro”, implantado em Ariquemes em 2005, em seu 1º mandato como prefeito.
Pioneiro em Rondônia, o Projeto Burareiro concorreu com 394 projetos de todo o País e ficou em 1º lugar, em prêmio concedido pelo HSBC Bamerindus Solidariedade.
“Hoje o Projeto Burareiro atende mais de 2 mil crianças, que estão fora das ruas, livres do contato com drogas e a violência urbana”, esclareceu Confúcio Moura.
NÍVEL DA CAMPANHA
Confúcio Moura cobrou do seu adversário o cumprimento do termo de compromisso com a ética assinado por todos os candidatos em solenidade promovida pela OAB e o acusou de baixar o nível da campanha.
"O senhor foi ao limite extremo do jogo duro, do jogo sujo. O segundo turno só teve golpe baixo", acrescentou.
O candidato do PMDB optou por uma postura de alto nível durante o debate e não aceitou as provocações de João Cahulla, que, ao contrário, em quase todas as intervenções demonstrou que foi apenas para bater e atacar.
Confúcio chamou a atenção, por várias vezes, para o vazio das propostas de Cahulla. Sempre quando questionado, o candidato governista foi evasivo e não respondeu objetivamente aos questionamentos feitos. A todos eles, o candidato do governista se esquivava com reações agressivas.
“Isso apenas mostra o seu despreparo para governar Rondônia”, sentenciou Moura.
Confúcio Moura disse que Cahulla desconhece a cidade de Ariquemes e as ações da prefeitura nos últimos oito anos, quando foi prefeito e transformou o município num dos melhores de Rondônia para viver e trabalhar.
O candidato do PMDB, diversamente do seu oponente, não perdeu a oportunidade de reafirmar seus compromissos nas áreas de saúde, educação, segurança, agricultura, geração de emprego e outros.
Por fim, Confúcio Moura lamentou, mais uma vez, as baixarias que marcaram a campanha do seu oponente ao longo do segundo turno.
“O nosso adversário perdeu muito tempo fazendo graves acusações injuriosas – muitas delas no campo pessoal – e transformou o que deveria ser uma festa da democracia num espetáculo de baixarias”, destacou.
Ao final, para demonstrar que o adversário fez uma campanha injuriosa, Confúcio Moura convidou a população para assistir a derradeira edição da propaganda eleitoral gratuita na TV, nesta sexta-feira (29), informando que a Justiça cancelou o programa de Cahulla e concedeu a ele (Confúcio) o direito de resposta, comprovando a malignidade do governista.
“Mas eu o perdôo, não vou guardar mágoas do senhor. Afinal, sou um democrata e estou preparado para conviver com as adversidades”, finalizou Confúcio Moura.
Fonte: Ascom
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