Sexta-feira, 27 de abril de 2012 - 11h17
A conversa entre Moura e Mission durou uma hora e meia. O governador fez um breve resumo das características que deram origem a Rondônia e falou do atual momento. “Para chegarmos ao que somos hoje, precisamos intercalar vários momentos. Assim surgiu a miscigenação populacional que culminou na cultura de hábitos. Nossa economia passa por uma situação ótima. Todos os setores se destacam”, disse.
O governador destacou que apesar dos esforços de governos passados, Rondônia esbarra em um dever que foi esquecido pelos governos anteriores: a educação e o setor social. Outro ponto importante sobre o comércio econômico rondoniense levado ao conhecimento do embaixador belga por Confúcio Moura diz respeito à malha hidroviária, que no mês de março, foi tema de estudo e pesquisa pela direção do Porto de Porto Velho (SOPH).
“Existem trechos na calha do Rio Madeira sem a possibilidade para navegação. Este estudo elaborado pela SOPH vem justamente evidenciar quais possibilidades e maneiras devemos tomar para reverter um estado natural do meio ambiente, mas que nos causa prejuízos econômicos”.
Confúcio Moura também esclareceu o mapa geográfico comercial que coloca Rondônia como um Estado central e de vital importância para a economia de transporte do Brasil. “Estamos aguardando a chegada da Ferrovia Norte-Sul que já está próxima a Vilhena. Somos porta para a passagem de produtos para os estados do Norte e além de ser saída internacional pela rodovia do Pacífico que liga o país ao porto de Ilo no Peru. Somos o que podemos classificar de um Estado invejado”.
Claude Mission presenteou o governador com a possibilidade de enviar funcionários do governo para intercambio na Bélgica. O curso na área de portos terá a duração de quatro semanas.
Bélgica X Brasil
Atualmente o governo brasileiro tem feito acordos com os belgas para pesquisas na área da microeletrônica, nanotecnologia, biotecnologia, energia nuclear e espacial, além das ciências humanas e sociais. A Bélgica é o 10° destino das exportações brasileiras, estando atrás de outros países europeus como Holanda, Alemanha, França, Itália e Espanha. Os principais produtos exportados pelo Brasil para a Bélgica são suco de laranja, minério de ferro e pasta de madeira.
O saldo da balança comercial entre o Brasil e a Bélgica tem estado sempre favorável ao Brasil (US$ 4,4 bilhões em 2008). A pauta das exportações brasileiras é composta de aproximadamente 30% dos produtos básicos e 70% de industrializados. Além da Bélgica ser um forte aliado comercial do Brasil, ela também funciona como porta de entrada para a União Europeia, dada a sua posição estratégica no continente e a sua excelente infraestrutura.
“Brasil e a Bélgica nasceram na mesma década. Desde a independência os dois países se reconheceram mutuamente mantendo excelentes relações bilaterais. Nossos tamanhos não se comparam já que o Brasil tem 279 vezes o tamanho da Bélgica, mas a posição estratégica e as forças complementares permitem relações respeitosas e dinâmicas”, completa o embaixador
Bélgica
Localizada no oeste europeu, a Bélgica tem uma área de 30.528 quilômetros quadrados e uma população de cerca de 10,7 milhões de habitantes. O país é o lar de dois principais grupos linguísticos: os flamengos, falantes do holandês, e os valões, que falam francês, além de um pequeno grupo de pessoas que falam a língua alemã.
O Reino da Bélgica, nome oficial do País, é uma monarquia parlamentarista com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) elevado e uma economia baseada na produção agrícola, pecuária, mineração e indústria, principalmente metalúrgica, máquinas, equipamentos eletro-eletrônicos, química e alimentícia.
O comércio entre Brasil e Bélgica cresce de forma contínua. O Brasil exporta para o país europeu commodities, além de produtos minerais e metais, e importa de lá produtos químicos e vegetais, vacinas, plásticos, material de transporte, metais, máquinas e malte, entre outros.
No que diz respeito à importância dos investimentos belgas no Brasil, podemos citar a Sobraer, a Tractebel (agora Suez), a Belgo Mineira, a Parafix, a Katoen Natie, a Solvay, entre outros. Ao final do encontro o governador Confúcio Moura presenteou o embaixador da Bélgica no Brasil com um livro que conta a saga da construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM).
De retribuição o cônsul belga deu ao governador um livro que ilustra a história da Bélgica. Claude Mission fica no Estado até o domingo (29) onde cumpre agenda de encontros com autoridades e empresários. Participou do encontro o superintendente Estadual de Turismo (Setur) Basílio Leandro
Fonte: Decom
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