Quinta-feira, 26 de abril de 2012 - 05h11
A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e da Cidadania (CDDHC) da Assembleia Legislativa ouviu na manhã de ontem, quarta-feira (25), no plenarinho da Casa, a ex-secretária adjunta da Saúde em Rondônia, enfermeira Josefa Lourdes Ramos.
A reunião foi presidida pelo deputado estadual Ribamar Araújo (PT), que é o vice-presidente da Comissão. Os deputados Edson Martins (PMDB), Luiz Claudio (PTN), Saulo Moreira (PDT), Flávio Lemos (PR), Lorival Amorim (PMN) e Maurão de Carvalho (PP), participaram da reunião.
“Tomamos conhecimento, através da mídia, dos fatos envolvendo o nome da senhora Josefa Ramos, que se declarou com a sua vida ameaçada e isso nos preocupa. A mim, pessoalmente, quando vejo um ato de injustiça me sinto na obrigação de fazer alguma coisa”, disse Ribamar.
Segundo Josefa, ela teria se envolvido em “uma trama ardilosa” e desde então estaria enfrentando uma luta contra instituições e pessoas poderosas.
“Como adjunta, recebi em meu gabinete uma pessoa que me comunicou que o Governo não deveria fazer o pagamento dos serviços da empresa Reflexo, sob pena de isso ser usado contra a minha pessoa. Numa decisão de Governo, o pagamento foi feito e desde então tenho sofrido ameaças e enfrentado uma luta de David contra Golias”, relatou ela.
Em mais de uma hora de depoimento à CDDHC, ela apresentou cópias de documentos e contou detalhes do processo em que está envolvida, entregando ainda uma carta aberta e um manifesto público com mais informações.
“Uma liminar suspendeu o pagamento, mas ainda assim o recurso (R$ 6 milhões) foram depositados na conta da empresa Reflexo, não fui eu quem fez ou autorizou o pagamento, mas mesmo assim eu fui acusada. O que mais me deixa triste é que nunca fui ouvida e a minha defesa foi praticamente desconsiderada. Sou servidora pública e assumi, por competência, cargos técnicos na secretaria e tenho meu nome limpo e vou lutar para continuar assim”, completou.
Josefa se disse surpresa quando teve seu nome, apontado por parte da mídia, como envolvido na Operação Termópilas. “Eu nunca fui investigada ou sequer citada na Termópilas. Mas, fui e estou sendo execrada e tenho minha imagem denegrida por parte da mídia. A quem interessa a minha execração?”, observou.
A enfermeira disse que já procurou o Ministério Publico Federal e vai acionar o Conselho Nacional de Justiça e a Secretaria Nacional de Direitos Humanos. “Por não ter dinheiro e poder, apelei para as mídias sociais. Agora, estou buscando proteção junto aos organismos legais, pois sinto uma ameaça velada à minha pessoa, pois não sei quais interesses, com a minha luta por justiça, estou contrariando”, completou.
Com base no depoimento e nos documentos apresentados, a CDDHC vai encaminhar um relatório às autoridades, pedindo que haja o esclarecimento dos fatos. “Quem errou, deve pagar, doa a quem doer”, disse o deputado Flávio Lemos.
Fonte: ALE/RO
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