Segunda-feira, 28 de março de 2011 - 12h19

Terminou no domingo, 27 de março, o 7º Congresso dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (COBAN), realizado na cidade de Ji-Paraná, e que reuniu aproximadamente 140 trabalhadores do ramo financeiro do Estado, a exemplo de bancários, funcionários de cooperativas de crédito e de casas lotéricas.
O evento, que acontece há cada três anos e define, especialmente, a avaliação do final de gestão sindical do SEEB/RO (Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia), foi considerado um sucesso pelos diretores sindicais, pelos participantes e até mesmo pelos palestrantes convidados, nomes consagrados do sindicalismo nacional e do combate ao assédio moral e a violência no local de trabalho.
Entre eles estava o secretário de finanças da Contraf/CUT, Roberto Von der Osten, popularmente conhecido como ‘Betão’, que deu uma verdadeira aula de história do sindicalismo para os bancários presentes e exemplificou o que ele chama de legítima luta sindical feita ‘no peito e na raça’.
“Em outros tempos, a gente até se jogava em frente aos carros fortes, para impedir que eles avançassem para as agencias. E conseguíamos pará-los. Hoje, se fizermos isso, com certeza, seremos atropelados”, conta.
Por sua vez, o diretor financeiro da CUT Nacional, Wagner Freitas, que estava em Rondônia acompanhando as negociações entre trabalhadores e construtores de Santo Antonio e Jirau, conclamou a unidade dos trabalhadores bancários e cooperativários a ajudar os operários a enfrentar os desmandos praticados pelos consórcios responsáveis pelas obras das usinas.
“O que aconteceu em Jirau não foi vandalismo, assim como classificaram os patrões através da grande mídia. Na realidade, o que encontramos nos canteiros de obras, em inspeção conjunta com o Ministério Público do Trabalho e demais entidades e autoridades, foi a declaração de indignação pela falta de respeito aos direitos humanos básicos. Portanto, todos os trabalhadores, seja bancário, seja operário ou qual for a categoria, devem se unir para combater este tipo de desrespeito”, comentou Wagner Freitas.
Contudo, o destaque maior do congresso foi a participação do o professor e psicólogo Roberto Heloani, numa palestra sobre o assédio moral e a violência no local de trabalho. Numa performance brilhante, Heloani mostrou números e informações claras sobre o assédio moral no local de trabalho e seus efeitos que podem levar ao adoecimento e até mesmo à morte, e citou exemplos do cenário nacional e internacional sobre um fator nocivo que ainda impera nas relações de trabalho.
“Esta é uma verdade triste e que pode acontecer em qualquer lugar, com qualquer um de nós. Por isso, devemos nos unir e não deixar que esse tipo de coisa chegue a nos atingir. A união é a maior fortaleza que teremos para combater os abusos e humilhações nos locais de trabalho”, alertou Heloani, que foi aplaudido de pé pelos demais participantes.
No final, o presidente do Sindicato, Cleiton dos Santos Silva, disse que o encontro superou as expectativas e que trouxe um sentimento de maior integração entre os trabalhadores do ramo financeiro, que puderam contar com a participação de grandes palestrantes e definir, sobretudo, as ações para a próxima gestão do sindicato, em eleição que está marcada para o meio do ano.
“O Sindicato realizou mais um evento que respeitou plenamente o princípio da democracia, quando permitiu que os próprios trabalhadores julgassem como está e para onde deve seguir esta entidade que tem, na sua essência, a tarefa de defender o trabalhador bancário e os demais do ramo financeiro”, concluiu Cleiton.
Fonte: Rondineli Gonzalez
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