Quinta-feira, 10 de dezembro de 2009 - 16h54
Eleitos com a maioria dos votos e prejudicados pela Comissão Eleitoral, Chapa 45 recorreu da decisão de anulação de votos do interior
A Comissão Eleitoral responsável pela eleição da Associação Tiradentes de Policiais e Bombeiros Militar de Rondônia (Astir), através de esquema de fraudes de impugnação de urnas de associados do interior do Estado, mantêm a decisão de ignorar a vontade soberana da assembléia através da votação. A Comissão, que tem como presidente o PM Marcelio de Oliveira Reis, desrespeitou artigos criados para visar a transparência e a legitimidade das eleições, em uma clara demonstração de imposição de um determinado grupo, destituindo o conceito de democracia. A eleição aconteceu no último dia 30, mas só na terça-feira (8) o resultado foi divulgado.
Ontem, a Chapa 45 impetrou recurso administrativo para garantir o real resultado apurado em todas as urnas eletrônicas e de lona, conduzidas de forma legal. A Chapa tambem pede a anulação da urna eletrônica em que foi comprovadamente procedida de forma irregular, que estava na sede da Astir em Porto Velho, tendo em vista que não preencheu os requisitos necessários. Documentos de posse da Chapa 45 comprovam a irregularidade cometida por responsáveis pela urna em questão, que, desrespeitando o Estatuto, não exigiram a documentação necessária para a comprovação de que o votante era um associado autorizado.
Em uma declaração registrada em Cartório, um dos votantes da urna impugnada pela chapa 45, afirma que votou mesmo sem estar de posse de documentação pessoal, que na ocasião estava retida, por tratar-se de apenado do Centro de Correicao.
A chapa eleita pela vontade da maioria dos associados foi a 45, composta pelo PM Cleiton, de Alvorada do Oeste, com 694 votos. No entanto, uma série de irregularidades foram cometidas a fim de patrocinar a vitória da chapa composta pela Junta Governativa, provisoriamente à frente da administração. No total foram 13 urnas impugnadas, descredibilizando o voto de policiais e bombeiros militares que se deslocaram até 360 km para eleger seus representantes em várias cidades do interior do Estado.
FRAUDE
O esquema corrupto para validar a eleição da Chapa 10 incluiu a homologação da ata de conclusão, mesmo sem a presença vital de componentes de fiscais e delegados das chapas envolvidas no processo. A divulgação do resultado aconteceu no dia oito, no entanto, desde o dia sete, a homologação já havia sido registrada, mais uma comprovação de desrespeito a lisura do pleito eleitoral.
Caso o recurso administrativo não seja aceito, a Chapa 45 irá recorrer a Justiça, para garantir a transparência da eleição. O recurso deveria ter sido aceito no dia da homologação, no entanto, a Comissão se recusou a receber o documento, dando demonstrações de interesse na volta do ‘coronelismo’.
Fonte: Comunica
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