Sexta-feira, 8 de agosto de 2008 - 06h52
Manaus - Começou a funcionar ontem (7), em Tabatinga, no Amazonas, o Centro Integrado de Proteção da Amazônia (Cipa), que reúne o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), a Polícia Federal, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a Receita Federal, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Comando Militar da Amazônia (CMA) no trabalho de vigilância e proteção da região.
Segundo o diretor-geral do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), Marcelo Lopes, o objetivo maior do Cipa é impedir as ações ilícitas mais comuns nas áreas de fronteira, como o tráfico de drogas e o contrabando.
"Estamos falando, inicialmente, de um conjunto de instituições que atuam e que têm atribuições na região e que decidiram somar esforços, compartilhar informações, para monitorar e proteger a Amazônia. A idéia é, por meio do Cipa, que a atuação conjunta dos órgãos federais aperfeiçoe as ações de monitoramento na fronteira e combata o ilícito na região, contando com a capacidade e a competência de cada uma das instituições envolvidas", explicou.
A inauguração do centro marcou também o período oficial de testes do novo radar de baixa altitude do Sipam. O equipamento será utilizado no controle do tráfego aéreo na área de fronteira do Brasil com a Colômbia.
"Vamos operar de forma sistemática e integrada. O novo radar do Sipam a ser utilizado na região é um equipamento de tecnologia totalmente brasileira, desenvolvido pelo Centro de Tecnologia do Exército. Com esse equipamento, que é um radar tridimensional, será possível fazer o monitoramento de vôos de baixa altitude. Trata-se de uma ferramenta adicional importante para apoiar as ações integradas na região", informou Marcelo Lopes.
As bases do Cipa estão instaladas na Coordenação Especial de Fronteira da Polícia Federal (PF), em Tabatinga. A cidade foi escolhida por estar em uma área de localização estratégica no Amazonas. Cada instituição envolvida deverá escalar, periodicamente, pelo menos um representante para estar na sede do Cipa. Ainda segundo Lopes, não há necessidade de treinamento específico e os trabalhos iniciam de imediato.
"Vamos aproveitar essa estrutura e iniciar essa articulação a partir de Tabatinga. Cada um desses órgãos vai ceder profissionais para participar dos trabalhos a serem realizados pelo Cipa. Serão escalas de revezamento para garantir a permanência constante dessas representações em Tabatinga", disse.
Amanda Mota
Agência Brasil
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