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Cassol reafirma que não tem como conceder aumento


O governador Ivo Cassol se reuniu com o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Neodi Carlos, e mais 15 deputados estaduais, no final da manhã desta quarta-feira, na Procuradoria Geral do Estado (PGE), onde discutiram diversos assuntos, entre eles a modificação na lei de produtividade que estipula gratificação para os professores. A lei visa contemplar os professores que cumprem com suas obrigações em sala de aula e pune os faltosos, que causam prejuízos ao calendário escolar e ao desempenho dos estudantes.

Além disso, será montada uma comissão para levantar todos os números referentes aos valores que hoje o Governo gasta com a educação, desde o transporte escolar, dinheiro repassado às escolas, salários e encargos sociais e ainda na construção e reforma de unidades escolares. "Com os números atuais, não podemos repassar um reajuste salarial a nenhuma categoriaç. Estamos trabalhando para aumentar a nossa arrecadação. Com a aprovação do lei do Super Simples, que deverá reduzir em cerca de R$ 9 milhões a receita do Estado, prejudicando também aos municípios", explicou o governador.

Cassol também informou que mais de 1.200 professores federais irão se aposentar até o próximo ano e que o Estado vai ter que arcar com mais esse custo, em torno de R$ 40 milhões ao ano. "Não sou contra conceder aumento, mas não podemos dar aumento e depois não podermos cumprir. O pior salário é o que chega ao final do mês e não está na conta", observou.

O governador disse ainda que é cedo para criar expectativas em torno da construção das usinas. "O reflexo das usinas na arrecadação e na economia de Rondônia virá quando o obra estiver sendo executada, ou seja, daqui a pelo menos um ano, com perspectiva de crescimento somente em 2009. Quero pedir aos servidores que tenham consciência de nossa realidade, pois quando a receita aumentar, vamos dividir com todos, e os servidores são os nossos maiores parceiros", completou.

A contribuição dos deputados, segundo Cassol, vai ser realizando um estudo sobre as condições financeiras do Estado e atuando junto aos sindicatos. "Não queremos medir forças, mas não podemos ser irresponsáveis de dar um aumento sem ter condições de pagar", finalizou.

Fonte: Decom

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