Quarta-feira, 14 de maio de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Política

CASSOL REAFIRMA: Não tem como conceder aumento


"Temos que ser responsáveis e que tomar atitudes que não venham prejudicar o Estado nas próximas administrações. Não quero deixar herança 'maldita' como a que recebi do Beron pra ninguém, por isso, o Estado não pode conceder aumento aos servidores da Educação, no patamar que eles estão pleiteando, muito menos conceder aumento a uma categoria e deixar as demais de fora", assim o governador Ivo Cassol resumiu a sua posição em relação ao movimento grevista, deflagrado pelo Sintero, que recebe uma baixa adesão da categoria em todo o Estado.

Desde a semana passada que o Governo, através da Procuradoria Geral do Estado (PGE), entrou com um pedido na Justiça para que a greve seja declarada ilegal. Entre as alegações do Governo, estão a falta de regulamentação de movimentos grevistas no país – matéria que está em discussão no Congresso Nacional – e a falta de razoabilidade no pedido sindical que motivou a greve.

Segundo informou a PGE, na próxima segunda-feira, às 10 horas, uma audiência na 2ª Vara da Fazenda Pública, vai definir os rumos do movimento. A expectativa do Governo é de que o movimento grevista seja declarado ilegal, inclusive com o agravante de o Sintero ter tentando evitar à força o curso normal de aulas em várias unidades escolares, sem sucesso.

Ivo Cassol reafirmou o que já havia expressado desde o início da mobilização: "com os números atuais, não podemos repassar um reajuste salarial a nenhuma categoria. Estamos trabalhando para aumentar a nossa arrecadação. Com a aprovação do lei do Super Simples, que deverá reduzir em cerca de R$ 9 milhões a receita do Estado, prejudicando também aos municípios", explicou o governador.

Cassol também informou que mais de 1.200 professores federais irão se aposentar até o próximo ano e que o Estado vai ter que arcar com mais esse custo, em torno de R$ 40 milhões ao ano. "Não sou contra conceder aumento, mas não podemos dar aumento e depois não podermos cumprir. O pior salário é o que chega ao final do mês e não está na conta. E tem mais um agravante: o Iperon não teria condições de custear as suas obrigações caso houvesse um aumento substancial nos salários, quebrando o Instituto e causando sérios prejuízos a todos", completou.

Fonte: Decom

Gente de OpiniãoQuarta-feira, 14 de maio de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Sebrae e Abracam apresentam Educação Empreendedora a Vereadores de Rondônia

Sebrae e Abracam apresentam Educação Empreendedora a Vereadores de Rondônia

A Abracam (Associação Brasileira de Câmaras Municipais) promoveu o PROCAVER (Programa de Capacitação Continuada de Vereadores), focando as funções d

O Agro em boas mãos: Assembleia Legislativa lança série especial sobre investimentos no setor rural

O Agro em boas mãos: Assembleia Legislativa lança série especial sobre investimentos no setor rural

A Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia (Alero) dá início, nesta terça-feira (13), ao lançamento oficial da série especial de reportagens “O

Presidente da Assembleia Legislativa prestigia 3º Encontro do Agronegócio em Monte Negro

Presidente da Assembleia Legislativa prestigia 3º Encontro do Agronegócio em Monte Negro

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Alex Redano (Republicanos) marcou presença na abertura do 3º Encontro do Agronegócio e Feira de Neg

Gente de Opinião Quarta-feira, 14 de maio de 2025 | Porto Velho (RO)