Terça-feira, 14 de abril de 2009 - 20h27
Ao tomar conhecimento de ações que estariam sendo planejadas por alguns sindicatos de servidores estaduais, no sentido de suscitar greves e protestos por aumento salarial, o governador Ivo Cassol foi taxativo declarando que agora não é hora de protesto e muito menos de greve, o momento é de preservar o emprego e tomar muito cuidado com as finanças, a crise já é realidade no estado. Protestar por aumento agora é no mínimo um desrespeito com a população e com os próprios servidores.
Cassol soube das intenções dos sindicatos graças às denúncias do deputado estadual Tiziu Jidalias durante pronunciamento no plenário da Assembléia Legislativa, na tarde da última segunda-feira. Segundo informações que chegaram ao deputado, alguns sindicatos pretendem antecipar a disputa eleitoral de 2010 para levar a discórdia entre os servidores estaduais e tentar desestabilizar a administração estadual, conseqüentemente, prejudicar a população como um todo.
Corte nas despesas e até dos salários, se for preciso
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Durante reunião com os diretores das revendedoras de automóveis, motos e caminhões no Palácio Presidente Vargas, o governador afirmou que sua administração está tomando todas as providências para que o salário dos servidores estaduais não atrase como nas administrações anteriores, com reduções de despesas em todas as áreas do Governo. Passagens, diárias de viagens, suprimentos de fundos, combustível, energia elétrica e telefone já foram cortados, e se for preciso vamos cortar ainda mais. E se for preciso vamos cortar os benefícios de produtividade e a reduzir em até 30% os salários dos servidores com cargos comissionados, os chamados CDSs. Faremos de tudo para manter os salários dos servidores em dia, e se precisar vamos cortar na própria carne, afirmou Cassol, preocupado com a redução drástica da arrecadação do estado, que só no primeiro trimestre de 2009 acumulou perdas de R$ 41 milhões de reais em relação ao mesmo período de 2008 graças às reduções dos repasses federais do F.P.E. e à queda do I.P.V.A. entre outros.
Mesmo assim o governador afirmou que as obras em andamento como o C.P.A. e a ampliação da rede de água tratada e esgoto na capital e asfaltamento de rodovias no interior - não sofrerão interrupção nem atraso, uma vez que os recursos já estão em caixa e cada obra parada significa centenas de empregos a menos. O que não posso admitir são alguns sindicatos querendo fazer politicagem para prejudicar os próprios servidores e a população, disse Cassol.
Uma das medidas adotadas para tentar reduzir as perdas da arrecadação do estado foi o acordo fechado com as revendedoras para reduzir o I.P.V.A. de veículos e motos a níveis competitivos com os estados vizinhos, que não cobram o imposto e ainda ganham o I.C.M.S., licenciamentos futuros, eventuais multas e serviços prestados, como despachantes e fabricantes de placas, por exemplo.
Fonte: Decom
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