Quarta-feira, 15 de abril de 2009 - 12h14
CUT condena atitude do governador de não dialogar com as entidades de servidores e militares
O governador Ivo Cassol tem se recusado de forma sistemática e intransigente a dialogar com as entidades representativas dos servidores públicos e com as associações de militares; além de não dar conhecimento à população sobre os dados relativos à arrecadação total do Estado e despesas com folha de pagamento.
Esta postura tem sido constante, tanto no período em que a arrecadação aumentou 150%, desde 2002, quanto no momento atual, quando o governador alardeia uma suposta crise, tentando infundir na população e, em especial nos servidores, o temor de que graves conseqüências econômicas estariam na iminência de atingir o Estado.
Recentemente a Central Única dos Trabalhadores (CUT) desmentiu publicamente o governo estadual que falava de uma preocupante queda na arrecadação, mostrando apenas os dados do Fundo de Participação dos Estados (FPE), omitindo, de forma que lhe era conveniente, os valores totais da arrecadação que tinham na verdade aumentado em 7% no mês de fevereiro de 2009 em relação ao mesmo período de 2008.
Diante da falta de diálogo e de transparência na gestão dos recursos públicos, a CUT apresenta publicamente alguns questionamentos a sua excelência, o governador:
1) Recentemente entidades representativas dos servidores foram recebidas em Porto Velho pelo Presidente Lula. Porque o governador, também, não recebe as entidades?
2) Como explicar o fato do governador de Mato Grosso, Estado muito mais afetado pela crise já que é exportador de soja e não tem os grandes investimentos de duas usinas hidrelétricas, conceder neste ano reajustes aos servidores e o governador Cassol não consegue?
3) Porque o governador não divulga para o povo de Rondônia o total da arrecadação, os gastos como os 7 mil cargos comissionados criados no atual governo e as despesas com a folha de pagamento dos servidores?
4) O governador pretende descumprir o compromisso firmado com os militares em 2008, de realinhar os soldos em 11,25% e conceder mais um reajuste geral, incluindo os demais servidores, de 6%?
5) Como o governador explica o fato de em plena suposta crise ele reajustar em 25% o próprio salário, os de todos os secretários, os do alto comando da PM e Bombeiros e os das categorias com os maiores salários?
6) Sua excelência não concorda com o senso comum de que, em época de crise, eventuais congelamentos salariais teriam que ser nos salários mais altos e não nos de menor valor?
Diante dos fatos expostos a CUT reitera, mais uma vez, a necessidade do governador receber as entidades sindicais e associações de militares (a exemplo do Presidente Lula), bem como de mostrar todos os dados da arrecadação e despesas com folha de pagamento e, a partir das reais condições econômicas do Estado (a exemplo do Governador Blairo Maggi), conceder o reajuste possível.
Para finalizar, ressaltamos que eventuais paralisações de servidores e movimentos das esposas de militares não representarão tentativas de "desestabilizar a administração". Será apenas uma conseqüência da absoluta falta de diálogo e de transparência do Governo do Estado, ou seja, uma ação legítima e necessária!
Porto Velho-RO 15 de abril de 2009.
A DIREÇÃO DA CUT-RO.
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