Quinta-feira, 13 de março de 2025 - 09h25
Um espaço
permanentemente aberto à livre manifestação do pensamento. Está aí o conceito
original do site Gente de Opinião desde sua gestação, naqueles fins de tardes
de 2005, em que um grupo de jornalistas e outros desocupados se reunia na sala
do publicitário Glênio Tonon, na agência Ampla. Não havia referência aos direitos
estatuídos no artigo 5º da Constituição. Nem precisava. A censura, o AI-5 e as
torturas estavam ainda presentes na consciência coletiva, que tem vida própria,
segundo Durkheim.
Lastreado na
qualidade do material produzido pelos próprios criadores do site, o novo portal
atraiu de imediato a elite da produção intelectual, cultural e artística
rondoniense. Gente que está lá até hoje a publicar sua colaboração e consolidar
a credibilidade da iniciativa. O patrimônio imaterial (profissionalismo,
competência, reconhecimento do público, experiência pessoal e confiança)
investido pelo grupo, na arrancada inicial criadora, consolidou a manutenção e
o sucesso da criatura.
Isso não
apenas manteve, como amplificou o reconhecimento que Gente de Opinião desde
sempre mereceu junto ao público leitor. Que sabe encontrar ali espaço aberto para
quem tem o que dizer, é claro. E não poderia ser diferente, pois que o site
jamais se desviou, nesses 20 anos, dos princípios que o pautaram em sua origem.
Os mesmos, aliás, aos quais a Constituição Federal presta homenagem quando estabelece,
como cláusulas pétreas, os Direitos e Garantias Individuais e Coletivos.
Não se pode
esquecer, porém, que a própria Constituição veda o anonimato do pensamento
manifestado, de acordo com o Inciso IV do artigo 5º, para acrescentar, no
Inciso V, que “é assegurado o direito de resposta, proporcional ao
agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem”. Ou seja: Não
existe direito absoluto! Por maior que seja sua amplitude, seu direito sempre
irá encontrar limite ao esbarrar no direito alheio. E ponto final!
Parabéns, Gente de Opinião! Rondônia reconhece a grandiosidade de seu
trabalho.
Parabéns, Luka Ribeiro!!!
Acabou, p****!!! E agora? É possível recuperar o “mito”?
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