Terça-feira, 19 de agosto de 2008 - 12h09
Ato Cívico realizado na noite desta segunda-feira, pelo Comitê de Combate a Corrupção Eleitoral e pela Ética na Política, na sede da OAB-Rondônia, foi marcado pela assinatura do termo de compromisso contra o abuso de poder e a compra de votos. O documento, endossado pelos sete candidatos a prefeito de Porto Velho, também foi assinado pelo arcebispo de Porto Velho, don Moacir Grechi, e pelo presidente da Seccional Rondônia da OAB, Hélio Vieira. Os dois são testemunhas do acordo firmado pelos candidatos.
Em três horas de exposições, os candidatos apresentaram seus planos de governo e responderam a questões sobre saúde, saneamento, urbanização, moradia e educação. O debate foi aberto com a exposição do tema Ética X Corrupção.
O candidato Alexandre Britto, do PTC, primeiro a falar do tema, iniciou sua fala criticando a lei que permite a reeleição sem desincompatibilização do cargo, que adjetivou como permissiva. As críticas foram para a reeleição e o nepotismo. A reeleição é imoral porque favorece o candidato que está na situação. Já o nepotismo, apesar de ilegal, é prática comum em algumas gestões, disse.
Davi Chiquilitto Erse, candidato do PC do B, o segundo candidato a falar sobre o tema, fez referência ao sociólogo Betinho, dizendo que o Brasil tem fome de ética. Segundo Erse, as lideranças políticas devem ser espelhos para a comunidade e por isso devem ser éticas. Do contrário, será sempre alimentado o famoso jeitinho brasileiro.
Para Roberto Sobrinho, prefeito e candidato à reeleição pelo PT, terceiro candidato a falar, a ética começa na vida cotidiana e se estende à política, tornando-se fundamental para o trato com a coisa pública. O Candidato destacou sua postura republicana frente ao jogo de interesse que ele atribuiu aos gestores anteriores.
O próximo candidato a discursar, professor Adilson Siqueira, do PSOL, deu ênfase para o favorecimento aos poderosos. Segundo ele, a maquina administrativa deve atender aos pobres, deixando de servir aos ricos. Siqueira defendeu o socialismo e se comprometeu a assumir a ética na prática administrativa.
Num rápido discurso o candidato pelo PSDB, Hamilton Casara, instigou os três poderes, cobrando maior harmonia entre suas ações. Há uma aparente queda de braço entre o Legislativo, o Judiciário e o Executivo. Casara também cobrou maior mobilização social para forçar os poderes a trabalharem em harmonia.
Lindomar Garçon, PV, sexto a usar a tribuna, direcionou seu discurso às ações repressivas da Polícia Federal. Além de elogiar o trabalho desenvolvido pela PF defendeu a extirpação da corrupção e elogiou a iniciativa da OAB e demais instituições que se movimentam contra a compra de votos.
O último a falar foi o médico Mauro Nazif, do PSB. Segundo ele, um prefeito ético é o que respeita o vice e não aceita envolvimento em superfaturamento em obras ou qualquer outro tipo de favorecimento pessoal ou partidário.
Fonte: Ascom/OAB-RO
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