Terça-feira, 20 de dezembro de 2011 - 12h51
Kelly Oliveira
Agência Brasil
Brasília - A economia global deve apresentar baixo crescimento nos próximos anos, mas há boas perspectivas para o Brasil transitar pelo ambiente externo em crise, segundo avaliação do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Ele disse que o Brasil tem “capacidade de navegar nesse ambiente com crescimento sustentado”, com a administração da política macroeconômica (monetária, fiscal e cambial).
O presidente do BC acrescentou que o Brasil tem colchões de liquidez (recursos disponíveis) em reais (depósitos compulsórios) e em moeda estrangeira (reservas internacionais). Ele ponderou que o Brasil não está imune, mas o país tem capacidade para reagir, com alguma tranquilidade, em situação de agravamento da crise externa.
Tombini fez ainda, na audiência, uma avaliação da economia dos Estados Unidos, que tem apresentado melhora acima do esperado, mas que enfrenta riscos que “questionam a sustentabilidade” dessa recuperação, com redução das previsões de crescimento. Sobre os Estados Unidos, Tombini disse ainda que o crescimento do consumo das famílias não é sustentado pelo mercado de trabalho ou crédito, mas de redução da poupança.
Sobre a zona do euro, Tombini disse que os detalhes sobre a medida para enfrentar a crise de endividamento dos países não estão claros e a implementação não é imediata. “Há questões a serem dirimidas nas próximas semanas, meses e anos.”
Segundo Tombini, o mercados devem continuar voláteis nos próximos meses e a Europa terá baixo crescimento, com alguns países em recessão. Ele acrescentou que a necessidade de financiamento desses países “não é pequena” nos próximos meses.
Sobre a China, Tombini destacou que o país está em processo de desaceleração do ritmo de crescimento, mas é preciso saber se esse movimento será organizado e suave. “A China tem instrumentos para arquitetar uma desaceleração suave. Mas pela dimensão da China temos que acompanhar”. Segundo Tombini, uma desaceleração suave é positiva para o Brasil, porque há menor pressão inflacionária advinda dos preços das commodities (produtos primários com cotação internacional).
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