Quinta-feira, 24 de março de 2011 - 13h23
Na tentativa de minimizar os prejuízos que vem sofrendo com as inúmeras e sucessivas derrotas em ações impetradas por trabalhadores lesionados e demitidos injustamente, na Justiça Trabalhista, o Bradesco – banco que ficou conhecido como a ‘máquina de moer gente - contratou, há cerca de quatro meses, um médico ginecologista para fazer exames periódicos de seus funcionários.
O médico, doutor Adriano de Oliveira Souza, além de não possuir a especialidade para a avaliação de saúde dos trabalhadores, estaria, segundo denúncias levadas ao Sindicato dos Bancários de Rondônia (SEEB/RO), fazendo o atendimento em locais considerados inapropriados para o procedimento, como copa/cozinha, atrás dos caixas de autoatendimento e nas salas do servidor central de computadores das agências, estas últimas, áreas consideradas de acesso restrito.
O sindicato denuncia ainda supostos maus tratos e truculência por parte do médico com os trabalhadores, quando ele, Adriano, teria dito que os trabalhadores que são afastados para tratamento de saúde não passam de ‘aproveitadores’, ‘mercenários’ e ‘vagabundos’.
Adriano também foi acusado de contrariar os diagnósticos de outros médicos consultados pelos trabalhadores, naquilo que o SEEB e seus associados acreditam ser uma nítida afronta à ética médica.
“É inadmissível a conduta de alguém assim. A atuação deste médico nos leva a entender que se trata de uma pessoa despreparada, especialmente para alguém que deveria estar ali para cuidar da saúde do trabalhador”, diz o presidente do SEEB/RO, Cleiton dos Santos.
DEFESA
Consultado, Adriano de Oliveira Santos negou todas as acusações, mas, em trechos de seu depoimento, acabou confirmando algumas irregularidades já destacadas.
“O problema é que, em agências como a de Cerejeiras, o melhor lugar para este atendimento é exatamente a copa (cozinha), pois tenho que atender em um local que mantenha a privacidade, no intuito de preservar o próprio trabalhador”, detalha à assessoria de imprensa do SEEB/RO.
O médico também concorda com uma realidade já evidente e combatida pelos sindicatos, que é exatamente o excesso de trabalho e o esforço imprimido pelos trabalhadores bancários.
“Os jogadores de futebol fazem fisioterapia diariamente, para manterem sua boa condição física, mesmo que seja uma hora por dia. Os bancários também são atletas, considerando sua carga de esforço físico diário”, avalia.
Fonte: Rondineli Gonzalez
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