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BIOCOMBUSTÍVEL: Abunã poderá ter usina de álcool de empresários acreanos



O empresário acreano Fábio Ricardo Leite (Grupo Santa Carmen), que busca licença para a instalação de uma usina de álcool no município, apresentou nesta quinta-feira (21) ao prefeito Roberto Sobrinho detalhes do projeto a ser executado numa área do distrito de Abunã, pertencente ao próprio grupo e era utilizada como pasto. “Portanto não se vai desmatar nada, vamos apenas substituir a atividade, reduzindo o impacto ambiental, gerando empregos e inclusão social”, argumenta Leite.

Caso o grupo obtenha as licenças dos vários órgãos públicos, uma série de contrapartidas já ficam amarradas num termo de acordo entre a empresa e a Prefeitura de Porto Velho. As exigências do Executivo municipal vão desde a obediência às leis ambientais, a geração de emprego, a inclusão social, até a garantia de que a produção de álcool no município resulte na redução do preço do combustível ao consumidor local. “Desde que me mostrem que não haverá prejuízo ambiental e que os itens deste termo serão plenamente obedecidos, não somos contra o empreendimento”, diz o prefeito.

De acordo com os empresários, a usina será equipada com o que há de mais moderno em termos de recursos para reduzir a agressão ambiental (filtros), e terá a capacidade de produzir 60 milhões de litros de álcool por ano, atendendo com sobra a demanda de todo o estado de Rondônia que é de 58 milhões de litros ao ano. “Isso tudo com a vantagem de que o biocombustível, a partir da cana-de-açúcar, reduz a agressão ao meio ambiente e, por se tratar de uma gramínea, capta mais dióxido de carbono (CO2) do ar em comparação com outros tipos de vegetação”, afirma um dos técnicos do grupo.

Além de confirmarem a redução do preço do combustível, os empresários afirmam que a usina vai gerar cerca de 500 empregos diretos e outras dezenas de indiretos, num primeiro momento, podendo ser ampliado esse número quando a produção estiver a todo vapor até 2011. No item de contrapartida social, os empresários querem se concentrar no setor de educação, modernizando a estrutura física da escola do distrito; com a construção de um ginásio poliesportivo; a inclusão social; a familiarização dos alunos com o meio de produção em visitas à usina e palestras proferidas por técnicos da empresa, dando às crianças a oportunidade de conhecerem outros ramos da atividade humana.

Fonte: Ascom

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