Quinta-feira, 7 de janeiro de 2010 - 11h26
Um exemplo de que há muitos perguntadores e poucos entrevistadores nas emissoras de televisão de Porto Velho foi o desastre do médico Alexandre Brito na entrevista recente sobre sucessão estadual com o governador de Rondônia, Ivo Cassol (PP).
A programação aberta da televisão regional já não inspira muito o telespectador, e sem produção vai de mal a pior. O fato aconteceu logo na primeira semana de 2010. O médico não conseguia formular uma única pergunta que produzisse uma informação nova sobre à sucessão ao governo de Rondônia. E aí aconteceu de tudo, inclusive falta de postura do perguntador, com dificuldades até mesmo para o simples manuseio do microfone.
No curso da pseudo entrevista que prometia revelações bombásticas, o telespetador ficou sem saber, por exemplo, quem será o candidato a vice-governador na chapa encabeçada pelo atual vice-governador João Cahulla. Não perguntaram a Cassol, se Cahulla é candidato de uma frente política partidária? Como ficou o projeto de coalizão com o PT? A hegemonia dos candidatos do inteior do Estado nesse processo e etc.
Pois bem, diante dessas evidências o governador Ivo Cassol limitou-se a afirmar - provavelmente, em mais um daqueles acordos com a produção - que não há, na corrida sucessória estadual, o chamado "plano b e nem f". Segundo ele, o que há é o "plano c", de Cassol e Cahulla, e por aí seguiu comemorando feitos que são, na verdade, obrigação de todo governante.
E nem podeira ser diferente, despreparado para o "mister" o perguntador somente lembrava a pré-candidatura do ex-senador Expedito Junior, cassado recentemente por crime de corrupção eleitoral, e a cada intervalo criava todas as facilidades para que o governador auto-elogiasse o seu projeto político, que é a permanência no poder a partir do apoio incondicional à pré-candidatura do vice-goverador João Cahulla ao Palácio Getúlio Vargas.
Coitado do telespectador, que, desavisadamente, criou a falsa expectativa de saber qualquer informação nova sobre o processo sucessório de 2010. O pior é que as exceções estão se tornando unanimidades!
Fonte: Blog do Abdoral (Abdoral Cardoso)
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