Sexta-feira, 13 de abril de 2012 - 12h57
Nem mesmo um intenso apelo dos representantes sindicais e um forte clamor levado a público por meio dos veículos de comunicação regional, através de matéria produzida pelo Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB/RO) foram motivos suficientes para ‘comover’ os administradores do Banco do Brasil a impedirem que uma tragédia aconteça na agência da Avenida Dom Pedro II, no Centro de Porto Velho.
É que, naquela unidade, uma obra de reforma geral se arrasta há praticamente oito meses, comprometendo a saúde e a integridade física dos funcionários, clientes e usuários. A prova deste caos se deu esta semana, quando parte do teto do segundo piso desabou e um tapume que serve como ‘proteção’ caiu e quase atingiu dois funcionários.
Na tarde de ontem, quinta-feira (12/4), o Sindicato dos Bancários - representado pelo presidente em exercício Euryale Brasil e pelo Secretário de Imprensa, Clemilson Farias, juntamente com o presidente da a CUT/RO, Cleiton dos Santos, voltaram a se reunir com os representantes do banco, para tentarem chegar a uma solução para o dilema que causa pânico em trabalhadores e pessoas que utilizam a agência.
Apesar de reconhecerem que existem irregularidades na reforma, o Superintendente e o Gerente do CSL Campo Grande insistiram em manter a obra prejudicando os trabalhadores, clientes e usuários da agência.
O presidente em exercício do sindicato, Euryale Brasil, acompanhado de um engenheiro de Segurança do Trabalho e do presidente da CUT-RO Cleiton dos Santos, que é funcionário do BB, já havia notificado o banco por duas vezes por problemas causados na mesma obra. Euryale exigiu do engenheiro do banco responsável pelo projeto de reforma da agência a suspensão das atividades bancárias até que a obra garanta as condições de trabalho adequado e ouviu um “não” dos administradores do BB.
“Essa postura só comprova o que já sabíamos: que o banco, apesar de sua grandeza e com um apelo social de valorização do brasileiro, não está nem um pouco comprometido com o ser humano. É uma prova cabal da falta de respeito com as pessoas e um descaso com a saúde e integridade física tanto dos funcionários como das pessoas que formam a sociedade em geral”, disparou Euryale.
Para Cleiton dos Santos, que presidiu o sindicato até o ano passado “essa é uma demonstração clara da falta de responsabilidade social do Banco do Brasil, que engana a população com um conceito falso de “trabalho decente” e garante que os trabalhadores exerçam as atividades plenas condições de trabalho.
“Para eles (o banco) o que vale é o lucro. O ser humano é apenas um meio e, parece ser, para a instituição, completamente, descartável”.
A reunião contou ainda com as presenças do Superintendente Regional do BB, Edvaldo Sebastião, o engenheiro do banco, Luiz Henrique, o gerente substituto da agência Centro Julio Streit e o gerente de CSL do BB, José Umberto.
Fonte: Rondineli Gonzalez
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