Quarta-feira, 28 de abril de 2010 - 12h15
Só nestes quatro primeiros meses de 2010, o banco Bradesco, segundo maior banco privado do Brasil, demitiu 16 trabalhadores vítimas de doenças decorrentes da sobrecarga de trabalho em Rondônia e se torna uma verdadeira “máquina de cortar carne”. Essa é a opinião do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores no Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB/RO), que na manhã desta quarta-feira (28/4), fez um protesto para lembrar o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho, em frente à agência do Bradesco na avenida Carlos Gomes.
Dotados de faixas, panfletos e até mesmo de radiografias dos órgãos de funcionários lesionados expostos nas paredes do banco, os diretores do sindicato levaram ao conhecimento dos clientes, usuários e população em geral o clima de terror criado no Bradesco com a política de demissão de funcionários que possuem algum tipo de doença ocupacional (causada pelo excesso de trabalho), em especial, a LER/DOT, iniciais que significam, respectivamente, “Lesão Por Esforço Repetitivo” e “Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho”.
“O Bradesco gasta milhões de reais em campanhas publicitárias para levar a imagem de uma instituição preocupada com o social, mas aqui em Porto Velho, o banco não mantém nenhuma instituição de caridade, tampouco participa de algum projeto privado ou público para contribuir com o desenvolvimento econômico e social da cidade”, diz o diretor financeiro do SEEB, José Pinheiro.
Já o presidente do sindicato, Cleiton dos Santos, vai mais além. Em seu discurso, o sindicalista afirma abertamente que o Bradesco é o campeão no índice de demissões de funcionários, principalmente os que foram acometidos de alguma doença durante o período em que trabalhou na instituição.
“Os trabalhadores sofrem toda a sorte de humilhação, assédio moral e pressão, e se mantém trabalhando, contribuindo com seu suor e sangue para o enriquecimento do banco e, quando são acometidos de alguma doença conquistada nessa carga desumana de trabalho, são sumariamente demitidos, por justa causa, pelo Bradesco. Este é o banco ‘presença’ na demissão de funcionários”, dispara Cleiton, fazendo uma alusão ao slogan de campanha publicitária do banco.
Os sindicalistas aproveitaram o ato para afirmar à sociedade em geral que, com estas demissões, o atendimento do banco Bradesco – a exemplo do que acontece nas demais agencias e instituições financeiras – fica ainda mais comprometido pois, sem funcionários para prestar atendimento, o tempo de espera nas filas é ainda maior e causa a já tradicional revolta dos clientes e usuários.
“Desta forma, além de desrespeitar as leis e os trabalhadores, o Bradesco ainda gera o clima de pandemônio no atendimento precário nas agências”, concluem.
Fonte: Rondineli Gonzalez/SEEB/RO
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