Quinta-feira, 20 de dezembro de 2007 - 15h33
Aproveitando o clima de euforia advindo da suspensão da dívida do Beron, aprovado essa semana pelo Senado, o deputado federal Ernandes Amorim (PTB) está propondo ao Governo do Estado e à bancada federal oito deputados e três senadores esforço para ter de volta a Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron), empresa hoje federalizada, mas posta, segundo ele, num pacote de insolvência, na mesma época do Beron, por incompetência e má administração, denunciado fartamente quando do exercício de seu mandato como senador.
De acordo com Amorim, o governador Ivo Cassol (sem partido) terá que contratar uma banca de advogados para assegurar o fim do imbróglio Beron mesmo após essa decisão do Senado que ainda depende de um decreto do Congresso Nacional e, na ação, retomar a Ceron.
"Estamos numa etapa do processo. Há 15 anos tivemos a coragem de denunciar os desmandos no Beron. Enquanto senador, de cada 10 discursos, oito eram sobre esse tema recorrente: as irregularidades na administração do banco, desde sua insolvência, a intervenção do Banco Central com o famigerado Raet (Regime de Administração Especial Temporária) que aumentou a divida de R$ 40 milhões para R$ 600 milhões. Denunciamos e municiamos o Congresso Nacional de relatórios que ajudaram a chegar nesse estágio". Amorim lembra ainda que após minucioso trabalho conduzido pela advogada Helma Amorim, ex-liquidante do Beron, se constatou as irregularidades remetidas e investigadas pelo Tribunal de Contas da União. Esse relatório, segundo Amorim, ajudou no julgamento dos membros da Comissão de Assuntos Econômico (CAE) e aprovação da suspensão da dívida, no plenário do Senado
No mesmo processo de desmonte do banco, segundo Amorim, passou a Ceron, hoje federalizada após processo conturbado de privatização irregular, que gerou dívidas para a maioria dos municípios de Rondônia. "As prefeituras não podem ser culpadas por erros administrativos do Estado, da mesma forma que Rondônia não podia e nem deve continuar pagando uma dívida gerada pela própria interventora, a União. Devemos retomar esses dois processos, uma vez que há um clima favorável no Congresso e só depende da mobilização do governo estadual, prefeitos e bancadas", afirma o deputado.
E Amorim quer mais: além da retomada da Ceron, defende a reabertura do Beron no Estado logo após resolvido o imbróglio no Congresso Nacional. Acredita ele, que, com o crescimento econômico da era usinas do rio Madeira Jirau e Santo Antônio -, o estado tem condições de administrar sua própria instituição financeira, e dessa vez, com superávit.
Fonte: Yodon Guedes
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