Segunda-feira, 2 de junho de 2008 - 15h49
O deputado federal Ernandes Amorim (PTB) se posicionou contrário à gestão do Fundo Amazônia, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), durante discurso hoje (02) no plenário da Câmara. O Fundo será criado por decreto, na próxima quinta-feira (05) pelo presidente Lula, como compromisso internacional de diminuir os índices de desmatamento na Amazônia e terá um bilhão de dólares, só para esse ano, fruto de doações de governos da Europa e Estados Unidos.
Para Amorim, um fundo tão importante não pode ser gerido por uma instituição de atuação pífia na Amazônia. Em seu lugar, o parlamentar sugere um conselho paritário formado pelos noves estados amazônicos ou até a criação do Ministério da Amazônia, uma pasta já prometida pelo próprio presidente.
“Nos preocupa muito que o fundo seja administrado pelo BNDES, pois esse banco de desenvolvimento é um ilustre desconhecido na região, o que demonstra seu desinteresse pelo desenvolvimento da Amazônia e do seu povo. Pelo volume dos recursos a serem arrecadados como está sendo anunciado, me permito a sugerir até a criação do Ministério da Amazônia, tendo como ministro um técnico, e não um político, assim como um conselho gestor responsável por definir as diretrizes de aplicação do dinheiro, e que os governadores da região façam parte, e tenham poder decisório na divisão dos recursos, obedecendo a critérios de prioridades, tais como a geração de empregos e renda, menor arrecadação, maior impacto ambiental etc”, disse Amorim.
Ele acredita que os recursos a serem obtidos pelo Fundo – a Noruega já doou cem milhões de dólares e pretende investir 2,5 bilhões de euros em programas de proteção de florestas – devem ser geridos por quem tem compromissos com a Amazônia.
Para o deputado, a política do governo federal para o meio ambiente é excelente, mas pode esbarrar em problemas de gestão se ficar na mão do BNDES.
Segundo ele, com o Fundo Amazônia, e os Programas Amazônia Sustentável (PAS) e de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), o governo brasileiro dispõe agora das ferramentas e recursos financeiros fundamentais para o desenvolvimento sustentável na região, patrulhamento das fronteiras, bem como melhorar e equipar as Forças Armadas para “a grande missão de proteger e ajudar a desenvolver a Amazônia”.
Fonte: Yodon Guedes
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