Quarta-feira, 8 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Política

Amorim nega legitimidade da Bolívia para reclamar de hidrelétricas


O deputado federal Ernandes Amorim (PTB/RO), membro da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, disse ontem que a Bolívia não tem legitimidade para questionar a construção das hidrelétricas do Madeira, porque aquele País tem interesse na venda de gás para produção de energia no Brasil.

Segundo Amorim, o projeto assegura que não haverá inundação no país vizinho, e as eclusas previstas com as hidrelétricas cumprem tratado internacional pelo qual o Brasil comprometeu-se a viabilizar acesso a porto marítimo brasileiro para aquele País.

O parlamentar também criticou os ambientalistas que se posicionam contra o projeto, lembrando princípio da Convenção Quadro das Nações Unidas para o Clima, segundo o qual, as medidas de controle ambiental devem ser compatíveis aos projetos de desenvolvimento sustentável nas regiões em que se apliquem. "A redução da poluição decorrente da queima de combustíveis fósseis com a construção das hidrelétricas é motivo suficiente para resolver a questão ambiental remanescente na área de influência direta", lembrou.

O parlamentar acrescentou ainda que os estudos e críticas que questionam o empreendimento passam ao largo do principal problema ambiental decorrente da obra, que, em sua avaliação, é o impacto ambiental decorrente dos recursos que serão internados nas atividades econômicas do setor primário da economia de Rondônia, que demandam a utilização de recursos naturais sob controle da União, ainda pendentes de regularização no Estado.  

Segundo Amorim, a omissão de órgãos do governo federal para a regularização destas atividades – garimpos; extração madeireira; regularização fundiária; e regularização ambiental das propriedades rurais -, além de marginalizar segmentos importantes do setor produtivo, com exclusão social e ampliação do desmatamento pela agricultura de subsistência e expansão da pecuária extensiva em decorrência do desemprego na agricultura carente de financiamentos oficiais sem regularização ambiental das propriedades, legitima a institucionalização da corrupção.

"Esta é a questão que deve ser levantada. A necessidade de um programa paralelo do governo federal para promover a regularização das atividades econômicas do setor primário, não só em Rondônia, mas em toda a área de influência da BR 364, compreendendo também o norte do Mato Grosso e o sul do Acre e do Amazonas", disse o parlamentar. Lembrando, que tal programa, deve contemplar financiamento para a reposição das reservas legais em projetos que possibilitem matéria prima para a produção sustentável de biocombustíveis, e modernização da agricultura e pecuária, conforme a preocupação mundial com o aquecimento da atmosfera, e acordo já firmado entre o Estado e o governo federal. "É um trunfo que devemos usar para o nosso desenvolvimento sustentável, chegou a hora", disse o parlamentar. (Fonte: Pedro Paulo)

Gente de OpiniãoQuarta-feira, 8 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Deputada Cristiane Lopes destina 42 milhões para ampliação histórica da Arena Aluízio Ferreira

Deputada Cristiane Lopes destina 42 milhões para ampliação histórica da Arena Aluízio Ferreira

Em uma iniciativa conjunta entre o Governador do Estado de Rondônia, Coronel Marcos Rocha e a Deputada Federal Cristiane Lopes, foi anunciada a rees

Dra. Taíssa sugere contratação de neuropediatra para Guajará-Mirim

Dra. Taíssa sugere contratação de neuropediatra para Guajará-Mirim

Com intuito de diminuir as filas de espera da região e contribuir para que a população tenha acesso à saúde, a deputada estadual Dra. Taíssa (Podemo

"Coração em Ação", idealizada por Ieda Chaves, reúne mais de 3 mil pessoas em Porto Velho

"Coração em Ação", idealizada por Ieda Chaves, reúne mais de 3 mil pessoas em Porto Velho

No último sábado (4), a ação social "Coração em Ação", idealizada e coordenada pela deputada estadual Ieda Chaves (União Brasil), reuniu mais de 3 m

Gente de Opinião Quarta-feira, 8 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)