Quinta-feira, 16 de abril de 2009 - 14h51
A intervenção do presidente Lula e de seus ministros foi cobrada hoje (16), no plenário da Câmara, pelo deputado federal Ernandes Amorim (PTB), para reverter o estado de calamidade pública que se encontra o município de Cujubim, com pessoas passando fome e pedindo esmolas, em decorrência de ações permanentes e continuadas na região por uma força tarefa de mais de 120 agentes PF, Força Nacional e Ibama designada pelo Ministério do Meio Ambiente.
De acordo com o parlamentar, os moradores de Cujubim tem atendimento precário à saúde, educação, pois os recursos destinados ao município, através de emendas, foram contigenciados pelo governo federal por conta dos reflexos da crise mundial; o êxodo é outra constante, muitos trabalhadores abandonando casa e patrimônio; a economia uma quebradeira geral; não se pode produzir nada na localidade, em função de medo da ação policial da força tarefa, que de início a presença seria para evitar desmatamento, mas, segundo Amorim, tem amedrontado os trabalhadores rurais.
Cujubim vive o caos. Esses agentes bem pagos, que passam o dia sem ter o que fazer por lá, poderia prestar algum serviço à comunidade. O município vive sob forte aparato policial, com avião, helicóptero e carros à disposição. Um gasto vultoso para único resultado esse caos social. Cadê a contrapartida prometida pelo governo federal? Tem-se alegado constantemente na mídia que alternativas seriam apresentadas e efetivadas para a população onde há ações contra o desmatamento. Nada foi feito. Os trabalhadores estão à mercê da sorte. Nenhuma alternativa foi dada ou oferecida até agora: estão a morrer à míngua, reclamou o parlamentar.
Esse quadro de miséria vivido por Cujubim tem sido pinçado periodicamente por Amorim em seus discursos na Câmara, como tentativa de reverter o quadro e mostrar ao governo que as políticas públicas pensadas em gabinete e levadas a efeito apenas da mídia tem prejudicado toda uma população que carece de investimentos em todos os setores. A administração teve seu repasse de FPM (Fundo de Participação dos Municípios) reduzido em quase 50% nos primeiros meses desse ano, as emendas direcionadas para lá estão contigenciadas, o município está quebrado faltando apenas decretar estado de calamidade ou de miséria absoluta, disse o deputado.
Após repercussão do discurso, contou Amorim, um assessor do Palácio do Planalto foi designado ao seu gabinete, para tratar a respeito da liberação de uma emenda de R$ 500 mil, destinada pelo parlamentar para a saúde em Cujubim. Mas é pouco. Precisa das compensações e essas tão faladas, mas nunca vistas, políticas alternativas para os produtores. Estamos todos a espera.
Fonte: Yodon Guedes
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