Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 - 10h58
Ao contrário dessa tentativa de se vender para o mundo o Fome Zero – programa de transferência de renda – o governo devia se mirar nos números sobre a safra nacional de grãos, a maior de todos os tempos, que chegará a 141,1 milhões de toneladas, e será 5,9% maior que a anterior conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e passar a liderar uma revolução agrícola que atenda as demandas mundiais com cerca de um bilhão de famintos.
A advertência é do deputado federal Ernandes Amorim (PTB) ao justificar que o agronegócio tem feito sua parte para alcançar a expectativa de um crescimento econômico neste ano, entre 5% e 6%, projeções que tem como base a produção agrícola.
Mesmo com esses dados otimistas advindos do agronegócio brasileiro, o governo tem ido na contramão, segundo Amorim, ao cortar investimentos em infra-estrutura para escoar a safra, encarecendo o transporte para embarque em portos distantes; inviabilizando a logística, pois a capacidade de armazenamento nos estados é deficitária.
“Nosso país é um dos maiores produtores e exportadores do mundo de alimentos e produtos originários do campo, mas há um descompasso entre a modernização do setor produtivo e a infra-estrutura. Com isso, o produtor tem menor lucratividade e afeta, apesar de termos avanços em tecnologias disponibilizadas por empresas sérias como a Embrapa, o investimento dos produtores e o potencial de consumo, sem falar no desperdício. Mesmo assim ainda é o agronegócio que contribui para a robustez das contas externas do País”, afirma o parlamentar.
Ele expôs mais números para corroborar esse posicionamento. No ano passado, as exportações do setor renderam US$ 64,7 bilhões, e o superávit comercial do agronegócio US$ 54,9 bilhões, foi mais que o dobro do superávit geral obtido pelo País no comércio exterior. Esses dados são usados para uma reclamação: o agronegócio tem sido o principal sustentáculo das contas externas do País, mas “infelizmente” o governo só tem dado munição aos “inimigos do setor” com legislações obsoletas e direcionadas por “onguistas e falsos ambientalistas”, e até no texto polêmico do decreto dos Direitos Humanos.
“Sem contar que os chamados movimentos sociais (sem terra) podem tudo, desde pegar dinheiro público e não prestar contas, invadir propriedades produtivas, hortos florestais que deveriam ser áreas protegidas, e até matar, casos ocorridos em Pernambuco e aqui em nosso Estado, já denunciados e perpetrados pela famigerada Liga Camponesa Pobre, objetos de investigação na CPMI dos Sem Terra da qual sou membro titular. É uma lástima e falta de visão de aproveitamento do que é bom para o país e que se mostra viável de forma real”, alega Amorim.
Fonte: Yodon Guedes
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