Quarta-feira, 18 de julho de 2007 - 14h41
O deputado federal Ernandes Amorim (PTB) chamou a atenção novamente, hoje (18), do governador Ivo Cassol, para a iminente quebradeira do agronegócio em Rondônia, se se continuar com a venda de gado novo  bezerros e vacas sem cria , para os estados de São Paulo e Paraná. A liberação foi concedida pelo governo estadual a poucos meses.
Amorim mostrou a Cassol que é viável para o Estado e aos produtores somente a liberação de venda do boi gordo, caso contrário, Rondônia sairá  prejudicada, em futuro próximo, com queda na arrecadação do ICMS, desemprego nos 13 frigoríficos instalados no estado, atualmente o maior gerador de postos de trabalho e renda, e aumento da emissão de gases na atmosfera, em decorrência da queima de pastagens sem uso. 
"Desde que se iniciou esse processo que tenho chamado a atenção do governo para os prejuízos, na economia, ao meio ambiente e no contexto social, já que o agronegócio é hoje a mola propulsora de nossa economia, gerando renda, circulação de dinheiro e imcremento na arrecadação. Se for para liberar, que seja liberado a venda do boi gordo que vai beneficiar o Estado, os produtores e toda a cadeia produtiva em Rondônia".
Amorim reclama, com base no que tem ouvido dos produtores e dos segmentos do agronegócio no Estado, que as vendas  do gado novo só beneficiam os estados do sul e sudoeste, que pagam cerca de R$ 200,00 por animal aqui e revendem pelo dobro.
De acordo com Amorim, tem-se que executar políticas que valorizem os produtores e também as empresas que investiram no Estado e que são responsáveis hoje pela grande maioria dos empregos, principalmente no interior. "Os frigoríficos estão aqui instalados e gerando grande parte dos empregos diretos e indiretos da atualidade, são responsáveis por fatia considerável na arrecadação de impostos e, conseqüentemente, da geração de renda em Rondônia. Não se pode prejudicar um setor que tem ajudado o Estado crescer.. Espero que o Governo Estadual reveja isso para evitar o agravamento da crise em que vivemos", afirma o deputado.
O reflexo disso, segundo Amorim, será sentido tanto de forma financeira, com a perda de postos de trabalho por conta da inviabilidade de se operar os frigoríficos, já que o abate será feito em outros estados, e também no aspecto ambiental, já que as grandes áreas de pastagens em Rondônia ficarão sem uso. 
Fonte: Yodon Guedes
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