Quinta-feira, 21 de novembro de 2013 - 16h28

Em sessão extraordinária na manhã desta quinta-feira (21), a Comissão Parlamentar Processante Provisória (CPPP), que apura a suposta quebra de decoro parlamentar, dos cinco deputados estaduais citados pela Operação Apocalipse, ouviu mais testemunhas de defesa do deputado estadual Adriano Boiadeiro (PRP) e recebeu documentos da defesa do deputado Hermínio Coelho (PSD).
Antes, advogados de Fernando Braga Serrão, o Fernando da Gata, ingressaram com pedido para que o seu cliente não fosse ouvido pela Comissão, que havia aprovado na semana passada a sua convocação. Em votação, os deputados decidiram abrir mão de ouvir Alberto Ferreira de Siqueira, o Beto Baba e Fernando da Gata.
A Comissão não conseguiu notificar Isaías Santana e Reginaldo Farias, que foram arrolados durante o processo de depoimentos das testemunhas da deputada Ana da 8. Os advogados da parlamentar tentaram que houvesse a convocação coercitiva de Vinicius Godoy, tabelião. “Não tem poder coercitivo esta Comissão. Se a defesa conseguir trazê-lo, será ouvido, já que o interesse é todo da investigada”, disse o deputado Adelino Follador (DEM).
Testemunhas de Boiadeiro
Abrindo o leque de testemunhas de defesa do deputado estadual Adriano Boiadeiro, Valentim de Jesus, conhecido como Gaúcho Vaca Gorda, que colaborou na campanha do parlamentar em Presidente Médici, disse que “Boiadeiro sempre trabalhou muito e na campanha ele atuou junto aos amigos, pedindo votos. Ele construiu muitos amigos e isso foi decisivo na sua eleição. Eu mesmo trabalhei de forma voluntária”.
A segunda testemunha de Boiadeiro foi Edson Alves da Silva, que reforçou “só conheci ele trabalhando. Sempre foi uma pessoa amiga, preocupado com as pessoas humildes. Lá em Nova Brasilância, todos tem ele como uma pessoa de família e por isso, votamos nele para nos representar”.
O relator da CPPP, deputado Luiz Claudio (PTN), indagou se a testemunha teve conhecimento de Operação Apocalipse e das acusações contra Boiadeiro. “Tive sim, mas não acredito que o Adriano tenha cometido qualquer crime. Ele até vendeu uma casa pra quitar as dívidas de campanha”, completou.
Em seguida, foi ouvido o senhor Copertino Venâncio da Silva. “Conheço ele desde jovem e sou amigo da família dele. E conhecendo ele como eu conheço, um cidadão honesto e trabalhador, acredito que ele seria um excelente representante. Em Presidente Médici, pedi votos aos amigos e desconheço que a campanha dele tenha sido financiada com recursos ilícitos. Pelo que conheço do Boiadeiro, não acredito que isso seja possível”.
A testemunha seguinte foi Arlindo Tomaz Diniz, que reforçou que “todos conhecem o trabalho do Boiadeiro e não acredito que ele tenha algum envolvimento com coisa errada. Conheço toda a família e ninguém se mete em coisa errada”.
José Duarte Borges também disse que atuou voluntariamente na campanha e que acredita na idoneidade do parlamentar. “Fizemos uma campanha simples, com poucos recursos. Acho pouco provável que o Adriano tenha se utilizado de dinheiro ilegal. Ele é uma pessoa amiga e que se preocupa com todos”, observou.
Outra testemunha ouvida foi Luiz Aparecido Maestra, que se declarou “amigo” do parlamentar. “Contribui voluntariamente com trabalho na campanha. Foi tudo de forma simples e eu desconheço o uso de recursos ilícitos na campanha”.
Delson Gonçalves de Lima também foi ouvido e apontou que “nos conhecemos atuando na criação de animais e em eventos ligados ao campo. Pedi votos para ele, por amizade, por acreditar na sua capacidade e na sua honestidade. O Boiadeiro sempre batalhou sozinho, sem a ajuda de terceiros, a não ser dos amigos”.
Já a testemunha César Zocal arrematou “ele conquistou votos na raça e com muita disposição. O conheço há anos, e faço questão de destacar que ele é trabalhador e honesto”.
A advogada do parlamentar, Naiara Almeida, anunciou que irá juntar mais documentos, com declarações de assessores parlamentares de Boiadeiro. A próxima reunião da Comissão será no dia 26, às 09:00hs.
Fonte: Eranildo Luna
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