Quarta-feira, 2 de junho de 2010 - 12h56
“É preciso rever o código florestal não apenas de acordo com as leis anteriores que contemplam diferentes limites de reserva legal”, disse o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), em plenário nesta terça-feira (1).
Para ele, é preciso mudar a ótica atual de uma legislação ambiental feita em confortáveis escritórios nos grandes centros, seguindo ideologias planejadas em Londres, Paris ou Nova York. “É necessário que o homem seja inserido dentro desse planejamento ambiental. A nossa presença altera de fato o meio ambiente, e é utopia julgar que isso não possa ocorrer”, afirmou o senador pedetista.
“Seria como dizer que o ser humano deve transitar no mundo como fantasmas e não pudesse desfrutar da natureza como qualquer outro animal”, completou.
Gurgacz reiterou ainda sua bandeira no Senado Federal. “Assumo essa batalha de transformar a nossa legislação ambiental em um conjunto inteligente de leis que valorize o homem integrado e em equilíbrio com o meio ambiente”, finalizou.
Historia
Durante seu pronunciamento, Acir Gurgacz comentou que esteve em Jaru, no último final de semana, diante de uma comunidade de produtores rurais. Ao discursar sobre o projeto de lei 144 de 2010, que estabelece uma flexibilidade mais do que justa da reserva legal, um produtor rural pediu a palavra para se manifestar.
“O senhor Vicente Ramos, comentou que plantou um alqueire de cana de açúcar, no único pedaço de terra que tinha para plantar, e não obteve sucesso, pois os animais silvestres como capivaras, araras e outros bichos simplesmente devoraram as suas plantações”, comentou.
Gurgacz narrou outro exemplo clássico de como o ambientalismo radical pode ser prejudicial para o próprio homem, como se ele não pudesse fazer parte deste planeta onde vive.
“A região de Cuniã, em Rondônia, durante muitos anos a caça de jacarés foi proibida. Pelo menos há quatro anos as pessoas que vivem no local compete com aqueles répteis, que estão devorando os peixes que servem como base da dieta alimentar”, salientou.
Fonte: Ascom
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