Quinta-feira, 15 de abril de 2010 - 11h29
A posição estratégica do estado de Rondônia a partir das grandes obras estruturantes que estão em plena realização pelo governo federal, através do DNIT, aliado ao potencial energético e o grande mercado consumidor dos países vizinhos da América do Sul e do tradicional mercado europeu foram temas centrais de palestra proferida na noite desta quarta-feira(14), na Faculdade de Porto Velho (Porto) aos acadêmicos do curso de Administração de Empresas.
Convidado pelo diretor executivo da Faculdade, Augusto Pellucio, o ex-diretor nacional de Planejamento e Pesquisa do DNIT, Miguel de Souza, mostrou, com dados precisos e atualizados, as perspectivas de crescimento sócio-econômico para Rondônia que podem passar desapercebidas pelos futuros administradores, caso eles não entrem em sintonia com esse constante processo evolutivo por que passa o Estado.
“A palestra foi importantíssima para os acadêmicos, pois eles puderem ter uma visão ampliada do cenário atual de Rondônia e das perspectivas sócio-econômicas a qual eles devem se preparar”, declarou a coordenadora do curso de Administração, professora Rita Ramalho. Para ela, as informações riquíssimas, os dados preciosos e o cenário promissor apresentado por Miguel de Souza foram de extrema relevância para os futuros administradores.
Para Miguel de Souza, apresentar informações desse nível a pessoas que buscam conhecimento e pretendem ter um futuro promissor foi muito satisfatória. “Vejo nessas palestras a possibilidade de debater e conscientizar as pessoas de que aquele velho conceito de que Rondônia é fim de linha está totalmente errado. É preciso que eles compreendam que somos o coração da América do Sul, que temos um grande potencial econômico, mas precisamos nos preparar para as mudanças que começam a chegar”.
Como exemplo de sua conhecida visão futurística, Miguel de Souza falou que na época que era vice-governador foi um dos primeiros defensores da instalação das hidrelétricas e que sempre buscou alertar o empresariado e pequenos agricultores para se organizarem em cooperativas, capacitação de pessoal e tecnológica para que não acontecesse o que hoje vemos: “empresas vêm de fora para fornecer o pãozinho, verduras, mão-de-obra e tantas outras necessidades básicas que nós deveríamos estar fornecendo” , alertou Miguel de Souza aos acadêmicos.
“A saída para o Pacífico está ai, às nossas portas. Em outubro a estrada deve ser inaugurada e nós devemos tirar o maior proveito desse novo cenário. Potencializar fornecimento dos produtos que nossos irmãos dos países andinos necessitam e buscar o que eles têm de melhor para nos oferecer, assim nosso mercado será de mão dupla, diminuindo também os custos de transporte. Comecem a se preparar, buscar alternativas e apresentar novas soluções para esquentar a nossa economia, trazendo o progresso para nosso estado”, resumiu Miguel de Souza ao final da palestra.
Fonte: Carlos Henrique
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