Terça-feira, 14 de julho de 2009 - 06h57
Existe um bom espaço para um partido crescer na capital fazendo oposição nas esferas municipal e estadual. Como o PMDB é partido adesista tanto no âmbito da administração estadual, onde seus deputados votam caninamente com o governador Ivo Cassol, o mesmo ocorrendo no plano municipal, onde a legenda esta atrelada a gestão do petista Roberto Sobrinho, o PC do B de Manoel Néri e Francisco Pantera vislumbra – com toda razão – boas perspectivas de crescimento da sigla em Porto Velho e no próprio estado.
Na capital, o PMDB é um partido tão desmoralizado que até o presidente do Diretório Municipal Fernando Prado plantou noticias na imprensa acenando em abandonar o barco, levando consigo seus aliados e a estrutura que tinha montado na legenda. Os deputados do partido se transformaram em governistas e não estão nem aí para as diretrizes traçadas pelo presidente regional, senador Valdir Raupp.
Com o PMDB desmoralizado, o PC do B tem tudo para ocupar seu espaço, já que outras legendas, como o PSB, depois de alianças mal sucedidas perderam terreno também na busca de identidade com o eleitorado local.
A política, como sempre é lembrado, não é uma ciência exata, mas esta fácil de entender as contas do PC do B. Em Porto Velho, de um lado, o governador Ivo Cassol é odiado pelos sindicatos do funcionalismo – segmento decisivo em eleições na capital – e o antipetismo também é enorme. Para se ter uma idéia, se o prefeito Roberto Sobrinho dependesse só de votos petistas, não estaria no Palácio Tancredo Neves desde o primeiro mandato. Na primeira eleição Roberto se elegeu com votos de protesto e no segundo graças a uma administração eficiente, garantindo votos de outras legendas.
O jogo de estratégia do PC do B tem razão de ser. Os estrategistas vermelhinhos estão jogando direitinho, e podem até surpreender lançando candidato próprio ao governo e ao senado, causando graves prejuízos aos favoritos. Aliás, a legenda já anuncia para a próxima semana encontro estadual quando estará revelando o nome do seu candidato ao governo ,além de suas nominatas à Assembléia Legislativa e Câmara Federal.
Como se vê, o PC do B deixou as asas do PT para crescer, ocupando espaços junto a petistas desencantados, com peemedebistas rejeitados, com socialistas que não mais acreditam em Mauro Nazif. Conseguindo polarizações na esfera municipal e estadual, terá um campo fértil para avançar na oposição – que não existe – tanto ao prefeito Roberto Sobrinho como ao governador Ivo Cassol.
Fonte: Carlos Sperança / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
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