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Política - Nacional

Yeda toma posse atacando crise da economia gaúcha


Agência O Globo PORTO ALEGRE - Dias antes de tomar posse como primeira governadora do Rio Grande do Sul, a tucana Yeda Crusius propôs um conjunto de medidas fiscais e administrativas que demonstraram sua determinação de enfrentar com mão de ferro o déficit público do estado, mas também deram a medida das resistências que enfrentará. Derrubado na Assembléia Legislatia na sexta-feira, pacote incluía aumento de impostos, suspensão de incentivos e congelamento de salário do funcionalismo por dois anos. Também previa a prorrogação do tarifaço sobre telefonia, energia e combustíveis, que valeu durante 2006 e seria suspenso neste fim de ano. O arrocho provocou forte reação até de aliados da governadora eleita. Dois secretários indicados por Yeda - para as pastas de Planejamento e Justiça - desistiram de assumir os cargos. O vice-governador eleito, Paulo Afonso Feijó, também protestou. Com um programa de governo baseado na defesa de um "novo jeito de governar'' e de um "choque de gestão'' como medidas necessárias para organizar as finanças do estado, a economista de 62 anos venceu as eleições estaduais polarizadas pelo debate sobre os problemas de caixa e a crise da economia gaúcha. Com um déficit anual estimado em R$ 2,3 bilhões, a governadora tem pressa em viabilizar sua administração. Para o cientista político Francisco Ferraz, a hipótese de protelar o enfrentamento da crise da economia gaúcha não condiz com o perfil da nova governadora e poderia colocar em risco a própria sobrevivência do governo. - A governadora mostra claramente que está disposta a enfrentar a crise desde o primeiro dia de governo para ter tempo de reverter o desgaste. A alternativa de ir levando poderia fazer com que morresse à míngua politicamente - disse Ferraz à Reuters. Ferraz foi reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul no período em que Yeda Crusius era diretora da Faculdade de Economia. Para o cientista político, a experiência profissional e política da tucana garantirão o controle sobre a futura administração. - Yeda fará um governo determinado por um centro político que será ela. O governo é dela - disse Ferraz. A composição do secretariado demonstra a preocupação de Yeda de incorporar os principais partidos que aderiram à candidatura tucana, mas não garante apoio irrestrito dos aliados. A reação não provocou mudanças nos planos de Yeda. - O governo terá a marca dela. Os partidos aliados terão que se ajeitar. Não será um governo de condomínio - completou Ferraz.

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