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Política - Nacional

Vulnerabilidade das famílias brasileiras cai 19% em 10 anos


O índice de vulnerabilidade das famílias, obtido a partir dos censos demográficos de 2000 e 2010, revela que houve redução média de 19,3% da vulnerabilidade das famílias brasileiras nesse período. Em 2000, a vulnerabilidade era de 0,305, e no censo de 2010 o resultado foi de 0,246.

Dos seis componentes do índice geral, o “acesso ao trabalho” e aos “recursos financeiros” foram os maiores responsáveis pela redução média nacional: 29,4 e 36,2%, respectivamente. O “desenvolvimento infanto-juvenil” apresentou redução no índice da ordem de 16%. As dimensões com desempenho relativamente pior foram “condições habitacionais” (-13%), “acesso ao conhecimento” (-11,9%), e “vulnerabilidade social” (-9,2%).

A região Sul apresentou a queda mais significativa no índice geral, com redução de 22,1% de vulnerabilidade, resultado semelhante ao da região Centro-Oeste (21,9%). O Norte foi a região com menor evolução no período, aproximando-se do patamar da região Nordeste.

Os dados fazem parte do Texto para Discussão nº 1835 - Índice de Vulnerabilidade das Famílias (2000-2010), produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
 

O índice                                                                                                                                                                                                                                        

No TD 1835, vulnerabilidade é a incapacidade da família em responder adequadamente, em tempo hábil, a eventos inesperados de ordem ambiental ou social, como inundações, perda de emprego e renda pelo(s) adulto(s) da família, doença do responsável ou inadequações temporárias da residência e sua acessibilidade.

O índice geral de vulnerabilidade se fundamenta nas dimensões “vulnerabilidade social”; “acesso ao conhecimento”; “acesso ao trabalho”; “escassez de recursos”; “desenvolvimento infanto-juvenil”; e “condições habitacionais”.

Estados

A análise revela que o estado que apresentou menor diminuição no indicador de vulnerabilidade foi Roraima (12,8%). O Maranhão obteve redução próxima à média nacional, mas tem a maior vulnerabilidade: 0,348.

A segunda e terceira colocações permanecem, respectivamente, com Piauí (0,331) e Alagoas (0,328). Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste apresentaram boa redução, acima dos 20%, e acentuaram a distância em relação à média nacional. O Distrito Federal é o que apresenta menor vulnerabilidade: 0,183.

Regiões Metropolitanas

A Região Metropolitana de São Paulo apresentou melhora pequena no período, de apenas 15,95%. Mesmo assim, seu patamar de vulnerabilidade, de 0,196, ainda é menor que o da média das RM's, de 0,212, e a nacional, 0,246.

Quatro RMs tiveram boa evolução no período, da ordem de 25%: RM de Belo Horizonte, RM de Chapecó, RM de Grande São Luís e RM do Norte e Nordeste Catarinense.
 

 Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada 

www.ipea.gov.br

Fundação pública vinculada à Secretaria de Assuntos Estratégicos, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada fornece suporte técnico e institucional às ações governamentais - possibilitando a formulação de inúmeras políticas públicas e programas de desenvolvimento brasileiro - e disponibiliza, para a sociedade, pesquisas e estudos realizados por seus técnicos.

Fonte: Agência de Notícias / Ipea
 

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