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Política - Nacional

Voluntários avaliam Calçadas do Brasil


Belém, Florianópolis, Porto Velho, Palmas, Teresina, Pará de Minas, Santa Luzia, Cascavel, Getúlio Vargas, Eldorado do Sul, Barreiras, Campinas, Santa Bárbara D'Oeste, São Bernardo do Campo, Santos e Santo André já entraram no Mapa Calçadas do Brasil. Brasileiros de todas as regiões podem avaliar suas calçadas e publicar as notas no Portal Mobilize.

Após a divulgação pelo Mobilize do levantamento Calçadas do Brasil, no final de abril, cidadãos de vários pontos do país aderiram à campanha e começam a publicar avaliações no mapa das calçadas. Outros preferem se manifestar na seção Mobilize-se, registrando comentários e fotos dos caminhos de pedestres em suas cidades. É o caso de Manaus, Ananindeua (PA), Goiânia, Fortaleza, Brasília, Rio de Janeiro, Florianópolis, Recife, Salvador, São Paulo, São Jos&eacu te; (SC), Conceição do Castelo (ES), Guarulhos (SP), Teresópolis (RJ), Barreiras (BA), entre outras localidades.

Se a adesão é animadora, os resultados das avaliações revelam uma situação pior do que a registrada no levantamento realizado pelo Mobilize, entre fevereiro e abril. Os leitores reportam várias ruas e avenidas simplesmente desprovidas de passeios para pedestres, mesmo em grandes cidades e capitais, como Rio de Janeiro, Belém, Porto Velho e Teresina. Pior ainda são os relatos desses cidadãos sobre o descaso das autoridades para com as reclamações e pedidos de orientações.

De forma geral, as prefeituras insistem na tese de que a manutenção das calçadas é responsabilidade dos proprietários de imóveis. "As prefeituras jogam o problema para os cidadãos, mas não fazem sua parte, que é fiscalizar e punir, mas principalmente de orientar. Nas cidades mundiais que são referência, a calçada é parte do sistema viário e é projetada, construída e mantida pelas autoridades, dentro de alguns padrões de largura e regularidade do pavimento. Se a via de carros é mantida pelo poder público, por que as calçadas não o são?", questiona o coordenador do levantamento, Marcos de Sousa.

A campanha Calçadas do Brasil segue até o final de junho, quando os resultados nacionais serão consolidados em um documento para entrega às autoridades. "Vamos encaminhar os resultados aos ministérios públicos de cada estado, ao Ministério das Cidades e também a cada uma das prefeituras das cidades avaliadas. Nosso objetivo é a melhoria das calçadas em todo o país, de forma a estimular que as pessoas prefiram caminhar nas cidades e usar mais racionalmente os veículos motorizados. As cidades brasileiras não suportam mais tantos carros e motos", explica Ricky Ribeiro, diretor do Mobilize Brasil e um dos coordenadores da campanha.

Melhores e piores calçadas

O levantamento Calçadas do Brasil, primeira ação da campanha do Mobilize, revelou as condições de passeios públicos em regiões-chave de doze capitais do país: Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Goiânia, Brasília, Salvador, Fortaleza, Natal, Recife e Manaus.

Irregularidades no piso, largura, existência de obstáculos que dificultam a circulação, acessibilidade, sinalização e paisagismo foram alguns dos itens considerados no levantamento, que trouxe um ranking das melhores e piores calçadas do Brasil. O formulário utilizado pelos voluntários do Mobilize é o mesmo que está disponível no portal e que pode ser utilizado por qualquer cidadão que queira contribuir na campanha Calçadas do Brasil. Mais informações no site www.mobilize.org.br.

Sobre o Mobilize Brasil

O Mobilize Brasil é um movimento em prol da mobilidade urbana sustentável, conceito que envolve a implantação de sistemas sobre trilhos, como metrôs, trens e bondes modernos (VLTs), ônibus "limpos", com integração a ciclovias, esteiras rolantes, elevadores de grande capacidade. E soluções inovadoras, como os teleféricos de Medellin (Colômbia), ou sistemas de bicicletas públicas, como os implantados em Copenhague, Paris, Barcelona, Bogotá, Boston e várias outras cidades mundiais.

Fonte: Mandarim Comunicação
Graziela Silva (graziela@mandarim.com.br)
Bruno Grossi (bruno@mandarim.com.br)
twitter: @mandarimweb

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