Segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010 - 06h15
O vereador Ervino Kovaleski, o “Nenzinho”, da cidade de Marcelândia, no Norte de Mato Grosso, foi preso neste domingo, em cumprimento a um mandado de prisão temporária expedido pelo juiz Anderson Candiotto. Investigações da Polícia Civil, em parceria com o Ministério Público, apontam que Kovaleski teria solicitado e recebido vantagens financeiras em troca de apoio político, especialmente para composição de chapa para eleição da presidência da Câmara. A prisão foi feita mediante a "Operação Judas".
Filiado ao PPS, Nelzinho foi eleito pela coligação “Marcelândia em Boas Mãos”, encabeçada pelo prefeito Adalberto Diamante, entretanto, logo após a eleição, mudou sua posição política e passou a integrar o grupo de oposição, representado pelos partidos DEM e PSDB, vinculados à colonizadora Pronorte, acabando por determinar a vitória da oposição, do vereador Diego Bugarelli Grelak, na primeira eleição para presidência da Câmara.
O PPS chegou a mover processo para a “cassação” de Ervino, mas foi anulado pela justiça em razão de vícios formais. Ao longo do ano de 2009, Ervino teria recebido diversas vantagens da empresa Pronorte. Constam nos autos de inquérito policial cópia de cheques emitidos por Celso Luiz Padovani (Presidente do DEM e administrador da Pronorte) em favor de Ervino, isso para que o mesmo mantivesse sua posição política.
Recentemente, diante da expectativa da nova eleição para presidência da Câmara (exercício 2010), Ervino teria solicitado de Celso Padovani a quantia de R$ 6 mil, um terreno no centro de Marcelândia e uma propriedade rural, e caso não recebesse tais vantagens, mudaria novamente para o grupo da situação. Diante da negativa do empresário, Ervino mudou de posição, vindo a se inscrever na chapa da “situação” para a nova eleição, cujo candidato a presidência é o vereador Edivam Vieira Lima.
O delegado Luiz Henrique de Oliveira, salienta que existem indícios de que Ervino também teria recebido dinheiro do grupo que apóia o prefeito Adalberto Diamante. “A partir de agora é o que a investigação pretende esclarecer, podendo haver desdobramentos que, inclusive, leve a outras prisões, especialmente de outros políticos do município”, disse.
Conforme o delegado, a decisão do Poder Judiciário local sinaliza para a moralização da política em Marcelândia, caracterizada por uma medíocre e duradoura disputa pela presidência da Câmara de Vereadores, que vem desde o início de 2009, recebendo denúncias de corrupção, tudo isso em meio a uma crise econômica nunca vista na história de Marcelândia.
De acordo com Luiz Henrique, o setor madeireiro local sempre foi o responsável pela movimentação econômica, que vive em vertiginosa queda devido a intensa fiscalização e ações da justiça contra os crimes ambientais.
Fonte: Luciene de Oliveira / 24horasNews
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