Quinta-feira, 8 de abril de 2010 - 20h15
“Raposa não pode tomar conta de galinheiro”. Com esse ditado popular que o Deputado Eduardo Valverde (PT/RO), se pronunciou no Plenário da Câmara, em indignação pelo adiamento da votação do projeto conhecido como "ficha limpa".
A matéria que foi enviada a Câmara por iniciativa popular, em setembro do ano passado, com mais 1,5 milhão de assinaturas, teve sua votação adiada pela negativa dos líderes em pedir urgência para o projeto, o que obrigou que sua análise seja feita pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Para o deputado Valverde, que se orgulha de ser um ficha limpa, diz que embora o texto precise ser aperfeiçoado para que não se cometa nenhuma injustiça, por vetar a candidatura de quem tenham processos julgados em primeira instância, diz que é necessário dá agilidade nas alterações para que o projeto, que é um clamor da sociedade, vigore ainda nessas eleições.
“Sabemos que não há nenhuma lei perfeita. Ela, inclusive, pode cometer injustiças. Mas há o senso comum, que pede que a legislação brasileira seja mais criteriosa para afastar do mundo político, do exercício do cargo público aqueles que não têm uma vida pregressa pautada na moralidade e na ética. Não há uma caça às bruxas; não há o impedimento ao exercício do voto; o que se quer com o projeto da Ficha Limpa é afastar do mundo político aquele que, na sua vida pregressa demonstrou que não teria as condições estabelecidas pela própria Constituição Federal para se eleger”, defendeu.
De acordo com o parlamentar, eleito pelo estado de Rondônia, ao vigorar a lei do ficha limpa ajudará aos eleitores que não tem acesso a todas as informações, cometa o erro de votar no ficha suja.
“Nós sabemos que as informações que circulam na sociedade não são homogêneas e não são distribuídas equitativamente. A legislação tem que estabelecer um critério, uma peneira para evitar que um cidadão lá da Amazônia, que não tem acesso a todas as informações, cometa o erro de votar no” ficha suja”,observou.
Valverde disse ainda, que o povo quer é “ter uma República Federativa pautada nos princípios republicanos e na ética”, e quem se candidatar a qualquer cargo público, exerça essa função com sua vida pregressa isenta de qualquer condenação, como ocorre na investidura em concursos públicos.
Fonte: Leila Denise
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