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Política - Nacional

Universidades brasileiras recebem alunos carentes do exterior


Agência O Globo BRASÍLIA - Universidades brasileiras públicas e privadas recebem este ano 368 alunos de 11 países das américas Central e do Sul e de cinco países da África. Eles foram selecionados em 2006 pelo Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) para receber formação universitária gratuitamente. O PEC-G resulta de tratado de cooperação celebrado pelo Brasil com 43 nações em desenvolvimento. Administrado pelos ministérios da Educação e das Relações Exteriores, o PEC-G oferece ao estudante estrangeiro graduação completa, certificado e diploma de conclusão. O custeio de passagens, alimentação e hospedagem cabe à família ou ao país do aluno. Caso o estudante, ao final do primeiro ano da graduação, tenha dificuldade de se manter, pode requerer bolsa-auxílio, por meio do Projeto Milton Santos de Acesso ao Ensino Superior (Promisaes). A bolsa, de um salário mínimo mensal (R$ 350, em valores de hoje), é requerida diretamente na instituição na qual o aluno estuda. Dos 368 selecionados pelo PEC-G para ingressar em universidades este ano, 276 vêm de países da África e 92 das américas Central e do Sul. O arquipélago de Cabo Verde (África), formado por dez ilhas de origem vulcânica, terá a maior representação. São 211 alunos, dos quais, 196 ingressam em cursos no primeiro semestre e 15, no segundo. O Paraguai vem a seguir, com 41 estudantes, e Angola em terceiro, com 26. Costa Rica e Nicarágua vão enviar um aluno cada uma. A Secretaria de Educação Superior também selecionou, no ano passado, 77 alunos da África e da América Central que ingressarão pelo PEC-G em universidades brasileiras no primeiro semestre de 2008. São estudantes que não dominam a língua portuguesa, mas terão este ano para estudar e fazer a prova de proficiência. Eles podem freqüentar centros de línguas em seus países ou vir ao Brasil para fazer curso. Neste caso, os custos com viagem e manutenção devem ser cobertos pela família ou pelo país de origem. Podem participar do programa cidadãos estrangeiros com idade entre 18 e 25 anos, ensino médio completo e, de preferência, inseridos em programas nacionais de desenvolvimento socioeconômico. Atualmente, participam do programa 24 países da América Latina e do Caribe e 19 da África. No Brasil, 85 instituições de ensino superior públicas e privadas compõem a parceria. Dados da coordenação de Assuntos Internacionais da SESu indicam que os cursos mais procurados pelos estudantes estrangeiros que participam do PEC-G são administração, medicina, engenharias, odontologia, comunicação social, arquitetura e urbanismo.

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