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Política - Nacional

Trajetória de Dilma é marcada pela militância e atuação no serviço público


 
Carolina Pimentel
Agência Brasil

Brasília – A mineira Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência da República, tem uma trajetória marcada pela militância contra o regime autoritário e por sua atuação no serviço público. Na juventude, foi presa e torturada por fazer oposição à ditadura militar. Depois de passar três anos na prisão, mudou-se para o Rio Grande do Sul. Lá, chegou ao primeiro escalão da administração estadual, comandando a Secretaria de Minas e Energia nos governos de Alceu Collares (PDT) e de Olívio Dutra (PT).

Graças ao seu conhecimento na área, foi convidada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o Ministério de Minas e Energia, em 2003. Dois anos depois, passou a comandar a Casa Civil, tornando-se uma das principais executivas da gestão Lula. Seu desempenho levou Lula e o PT a lançá-la para presidente. Essa é a primeira vez que Dilma disputa uma eleição.

Filha de um empresário búlgaro e de uma brasileira, a universitária Dilma deixou a família de classe média em Minas Gerais para ingressar na luta contra a ditadura militar, como militante do Comando de Libertação Nacional (Colina) e da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR Palmares). Foi presa pelo Departamento de Ordem Política e Social (Dops) e torturada na cadeia.

Na década de 70, depois de quase três anos presa, passou a viver no Rio Grande do Sul, onde engajou-se na campanha pela anistia e ajudou a fundar o PDT, junto com o advogado e ex-deputado Carlos Araújo, com quem ficou casada por 25 anos. No PDT, participou da candidatura de Leonel Brizola à Presidência da República.

Foi também no sul do país que começou a carreira de gestora pública. Em 1986, foi nomeada secretária da Fazenda de Porto Alegre, na administração de Alceu Collares. Nos anos 90, assumiu a presidência da Fundação de Economia e Estatística (FEE). Depois, comandou a secretaria estadual de Minas e Energia. Em 2001, integrou o grupo que saiu do PDT para se filiar ao PT, partido pelo qual disputará, em outubro, a Presidência da República.

Dilma ingressou no governo Lula no primeiro mandato, quando assumiu o Ministério de Minas e Energia. Entre outras ações, implantou um novo modelo para o setor. Dois anos depois, passou a chefiar a Casa Civil, no lugar de José Dirceu, que renunciou devido ao escândalo do mensalão. No comando da pasta, gerenciou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - o que lhe rendeu o título de “mãe do PAC” - e se tornou uma das ministras mais importantes do governo Lula.

Em abril deste ano, saiu da Casa Civil para tentar ser a sucessora de Lula no Palácio do Planalto. Antes disso, em 2009, passou por um tratamento para câncer no sistema linfático. Dilma é economista e tem uma filha e um neto.

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