Domingo, 22 de maio de 2016 - 00h01

247 – Começa a ficar claro que o presidente interino Michel Temer (PMDB) não vai conseguir entregar sua mercadoria, cumprir as promessas que lhe deram apoio maciço no golpe parlamentar contra Dilma Rousseff. Após anunciar a recriação do Ministério da Cultura, recuando do compromisso de extinguir ministérios, agora é a vez de Temer furar com o mercado. Reunido com a equipe econômica, medidas de austeridade foram afastadas.
O ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Romero Jucá, afirmaram nesse sábado (21) que as primeiras medidas econômicas não envolverão aumento de impostos, como recriação da CPMF, e a reforma na Previdência, que aumentaria a idade mínima para o trabalhador se aposentar.
As medidas que restaram serão anunciadas no final da manhã de terça-feira (24) para que antes possam ser apresentadas ao presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL). A previsão inicial era de que elas fossem divulgadas na segunda-feira (23).
Temer, que recuou da extinção do MinC por pressão da classe artística, dá agora um novo passo atrás por conta de resistências do Congresso, responsável por colocar o peemedebista onde está, em aprovar medidas altamente impopulares.
"Não estamos no momento contemplando aumento de impostos. Não estamos descartando, dizendo que nunca será aumentado o imposto, mas no momento não estamos contemplando o aumento", disse Meirelles. "Não podemos começar a construir um arcabouço de fortalecimento econômico falando em aumento de impostos. Aumento de impostos é algo que, em tese, pode ser discutido em um futuro não muito próximo, se for necessário. Não é nosso cenário agora", disse Jucá. "Nem Previdência e nem aumento da carga tributária", completou.
Também participou da reunião o secretário de Parcerias do governo, Moreira Franco, no escritório do presidente em exercício, na zona sul de São Paulo. No fim da tarde, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, chegou ao local.
Juca diz que Temer tem ouvido pessoas importantes de diversos setores, como Trabuco.
As medidas que o governo anunciará são as consideradas as mais relevantes, disse Meirelles. "Não há duvida de que medidas anunciadas na terça feira não vão esgotar tudo aquilo que está em estudo e que poderá ser anunciado posteriormente", disse. "Vamos anunciar as medidas que hoje consideramos mais importantes e que serão implementadas imediatamente, no sentido de, ou serem medidas administrativas e que podem ser simplesmente executadas, ou medidas a serem propostas ao Congresso Nacional no devido tempo."
Meirelles afirmou que o governo tem de adotar medidas que sejam fortes e decisivas. Segundo o ministro, "a conclusão do déficit maior do que pensávamos acentua a necessidade de medidas mais sérias para que se possa reverter isso."
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