Terça-feira, 15 de novembro de 2016 - 08h01

247 - O presidente Michel Temer deu sinais nessa segunda-feira, 14, que irá judicializar a decisão do ministro do Tribunal Superior Eleitoral Herman Benjamin, caso o magistrado peça a cassação da chapa Dilma-Temer das eleições de 2014.
Em entrevista ao programa 'Roda Viva', da TV Cultura, no Palácio da Alvorada, Temer afirmou que é preciso "deixar a Justiça trabalhar", em referência ao andamento do processo que poderia levar ao fim de sua administração. "Na minha análise da Constituição, e na de outros, as contas da campanha do presidente e do vice são apartadas (separadas). Vamos deixar a Justiça trabalhar, mas no TSE eu não tenho preocupação", afirmou ele.
Entre os argumentos utilizados pelo ministro Herman Benjamin para pedir a cassação de Temer está o cheque no valor de R$ 1 milhão, pago pela construtora Andrade Gutierrez à campanha de Temer. A doação foi feita pelo ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Azevedo e bate de frente contra o depoimento prestado por ele próprio, quando afirmou ter repassado o dinheiro para o PT.
O objetivo da defesa de Temer tem sido protelar ao máximo o julgamento no TSE, até que o governo tenha maioria em plenário. Isso porque os mandatos de dois ministros cujos votos são considerados imprevisíveis, Henrique Neves e Luciana Lóssio, terminam no primeiro semestre de 2017. Expectativa da defesa é que eles sejam substituídos por juízes mais favoráveis à separação das contas, livrando Temer da cassação.
Em defesa de Jucá
Na entrevista do Roda Viva, Temer também defendeu o senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do seu governo no Senado. Temer disse que não haveria problemas nessa nomeação porque "Jucá não teve a morte política nem civil decretada". Segundo ele, se Jucá está em pleno exercício como senador e as denúncias não significam uma condenação direta, ele não teria impedimento em assumir a liderança.
Jucá deixou o Ministério do Planejamento de Temer após ser flagrado em conversa com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, propondo um pacto para estancar a "sangria" provocada pela operação Lava Jato.
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